Ensinar música às crianças. Este é o objetivo principal do projeto Ouviravida que, graças ao patrocínio da Dana, em parceria com a prefeitura de Gravataí (RS), foi implementado na cidade gaúcha. Com realização da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), o programa já atinge 200 crianças de famílias de baixa renda da comunidade, com idade entre 7 e 18 anos, que têm aulas semanais de canto, percussão e flauta doce.
Na manhã de ontem, esta parceria foi oficializada num evento solene, que contou com a presença de executivos da Dana, do prefeito de Gravataí, Daniel Bordignon, e de autoridades locais. A doação da Dana é utilizada para a compra do material didático, pagamento dos professores, compra de instrumentos e o transporte das crianças e adolescentes.
A única condição exigida para que a criança participe é estar matriculada e freqüentar a escola regularmente. Segundo o maestro da OSPA e coordenador do projeto, Tiago Flores, o Ouviravida é uma proposta de educação musical popular gratuita concebida há cinco anos pela Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Realizado em conjunto com a Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, o programa teve início, em 1999, em Porto Alegre e, no ano seguinte, também foi estendido à cidade de Alvorada (RS).
“O projeto beneficia cerca de 200 crianças em cada comunidade de baixa renda onde é instalado. Também possibilita aos alunos que já possuem determinado nível musical, ingressar na Escola de Música da OSPA, realizando cursos profissionalizantes”, informa Flores.
Em 2001, o projeto recebeu o Prêmio Líderes e Vencedores, da Federasul, na Categoria Expressão Cultural e, em 2002, uma Menção Honrosa do prêmio Direitos Humanos concedido pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
“Temos uma parceria cultural importante com a OSPA desde 2000, realizando os concertos Dana no Rio Grande do Sul, e o Ouviravida é uma continuidade dessas ações focada em outro tipo de público, as crianças. Investir em cultura é uma das formas que encontramos para ajudar a desenvolver as comunidades onde mantemos nossas operações. Todos ganham com isso”, diz Hugo Ferreira, presidente da Dana América do Sul.