Cardans em alumínio e tampa do motor em
termoplástico são dois exemplos de novas tecnologias.
Componentes cada vez mais leves e baratos, com maiores resistência e durabilidade, e melhor performance. Para satisfazer essa exigência do mercado, a Dana, um dos grandes fabricantes mundiais de autopeças, tem realizado pesquisas com avançadas tecnologias para encontrar materiais alternativos ideais para cada tipo de peça, de acordo com sua necessidade e função.
Como resultado desse trabalho, já podem ser encontrados no mercado, por exemplo, eixos cardans traseiros em alumínio. Cerca de 40% mais leves e baratos que os tradicionais cardans traseiros de aço, os de alumínio proporcionam vantagens dinâmicas e vida útil prolongada, devido a sua robustez e maior resistência à corrosão. Por possuírem menor massa em rotação, apresentam vibração reduzida e menor nível de ruído no conjunto da transmissão, o que amplia o conforto para os usuários. Esses cardans já são utilizados no Brasil na linha de picapes Ford Ranger e em diversos modelos no exterior, como no Chevrolet Corvette e no Dodge Viper, entre outros.
Outra nova tecnologia desenvolvida pela Dana é a tampa de válvulas de termoplástico. Feito para atender às especificações da moderna geração de motores produzidos no País, o novo componente possui junta de vedação em borracha e une baixo custo à possibilidade de agregar vários periféricos, reduzindo peso, ruídos e etapas da montagem do motor. Também em plástico, o sistema de acionamento hidráulico de embreagem do novo Corsa possui tecnologia inédita no Brasil e apresenta várias vantagens em relação ao sistema a cabo. Com o novo material utilizado em sua composição, o sistema está mais leve e o custo do produto foi reduzido.
A Dana também investe em novos processos para a criação de materiais alternativos. A empresa foi a responsável pelo desenvolvimento da solda magnética pulsada, que permite a liga de diferentes materiais para fabricação de um componente. Contemplada com o primeiro prêmio de manufatura do Financial Times Automotive, essa solda é utilizada para compor um novo tipo de bomba de óleo Dana, que é constituída por uma liga especial de alumínio. A nova liga diminuiu o peso da bomba em 50% e seu custo em 20%.
No Brasil desde 1957, a Dana possui 20 operações e aproximadamente 4.800 colaboradores. Desde 1997, o grupo vem ampliando sua linha de produtos no Mercosul, com fornecimento às principais montadoras e mercado de reposição. Em 2001, as vendas totalizaram US$ 384 milhões.