A Dana desenvolveu no Brasil o projeto de uma nova geração de bombas d’água em termoplástico totalmente reciclável, em substituição ao alumínio ou ao ferro fundido. Patente mundial exclusiva, a nova linha apresenta alta performance, menor custo e é 30% mais durável quando comparada ao componente fabricado em alumínio. As bombas brasileiras em termoplástico foram apresentadas recentemente na Engine Expo 2005, realizada em Stuttgart, Alemanha, e a expectativa da Dana é iniciar a produção no final deste ano.
“Em parceria com os nossos clientes, nosso engenheiros obtiveram grandes progressos em termos ambientais, de projeto e de redução de peso com esta bomba d’água em termoplástico”, disse Michael J. Burns, presidente e CEO da Dana. Além de aumentar a durabilidade, o uso do termoplástico nas bombas tornou os produtos mais leves (65% do peso de uma bomba em alumínio) e o processo de desenvolvimento muito mais versátil, rápido e com menor investimento (50% de redução no investimento para fabricação).
O processo de produção apresenta ainda menor impacto ambiental, pois as operações de usinagem são eliminadas (menos sucata) e reduz-se o consumo de energia (principalmente gás e eletricidade) necessário à fundição e injeção do alumínio. “O termoplástico também pôde proporcionar maior liberdade de projeto para aprimoramento do desempenho e da função da bomba”, disse Chuck Heine, presidente de desenvolvimento tecnológico da Dana. “Futuramente, mais funções poderiam ser integradas à bomba d’água, reduzindo ainda mais a complexidade do sistema e ganhando espaço valioso sob o capô”, complementa Heine.
Segundo Jader Hilzendeger, vice-presidente de Operações da Dana América do Sul, as divisões brasileiras de bombas da Dana, em Diadema e São Paulo (SP), tornaram-se Centro Mundial de Desenvolvimento de bombas de água, óleo, combustível e direção hidráulica do grupo, no qual dezenas de engenheiros e técnicos dedicam-se à pesquisa de novos produtos. “Nos últimos dois anos, as equipes da Dana trabalharam em conjunto com diversas montadoras para desenvolver uma nova geração de bombas d’água que fosse mais leve, durável, reciclável e fácil de ser produzida. A solução foi o uso do termoplástico”, esclarece Jader.
Outras vantagens proporcionadas pelo uso do plástico são a redução dos investimentos em injetoras e ferramentas e a eliminação dos processos de rebarbação, usinagem e montagem do rolamento, uma vez que a bomba passa a ser injetada ao seu redor.