A carroceria do Fittipaldi FD 01 já foi pintada por Sid Mosca, em seu estúdio, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, com destaque para o beija-flor que marcou presença em muitas pistas do mundo. Depois de desenhar a pequena ave em papel-manteiga sobre a prancheta, reproduziu suas linhas na carenagem do Fórmula 1 que mostrou o talento brasileiro para as corridas.
A pintura completa a segunda fase do projeto de restauração do Fittipaldi FD 01, que faz parte do programa de comemoração dos 100 anos de fundação da Dana.
O trabalho de Sid Mosca exigiu a restauração de todas as partes da carroceria, a reconstrução de algumas peças e os ajustes necessários para dar ao carro as suas formas originais. Em seguida, veio a pintura em “primer”, na cor prata metálica, antes de receber os elementos de decoração e o autêntico visual de sua época.
Antes da pintura, o Fittipaldi FD 01 passou por um amplo trabalho que envolveu a revisão de toda a parte estrutural, assim como os componentes de direção e da suspensão, executados por Darci Medeiros, um dos integrantes da equipe desde o início do projeto do primeiro carro do Brasil para a Fórmula 1.
O motor e o sistema de transmissão, que exigiram a troca de várias peças, estão sob a responsabilidade de Elísio Casado. Depois virão os testes, com Wilson Fittipaldi Júnior, que definirá a data de apresentação ao público.
O trabalho de recuperação do Fittipaldi FD 01 está integrado aos projetos culturais que a Dana mantém no Brasil. Além de música, pintura, artes e preservação ambiental, a empresa já colaborou com a restauração de famosos símbolos do passado, como o Simca Chambord do Vigilante Rodoviário e o avião Jahu, primeiro das Américas a cruzar o Oceano Atlântico, em 1927.