Com os sistemas de direção e suspensão não se brinca. As bieletas são componentes fundamentais para manter a dirigibilidade, segurança e conforto. Saiba quando e como checar.
O sistema de suspensão é composto por uma série de peças, entre elas a bieleta, que é um componente fundamental para manter a estabilidade do veículo ao longo de todo o deslocamento, assegurando conforto, segurança e dirigibilidade.
Ela transmite as forças dinâmicas da inclinação da carroceria para a barra estabilizadora e, assim, devido a sua localização, é submetida a todas as vibrações e impactos que atuam sobre o carro durante o deslocamento.
A bieleta também é parte integrante do sistema de suspensão e, por isso, quando há troca do componente, é crucial realizar os serviços de alinhamento do veículo para ajustar os padrões corretos de medidas e ângulos.
Como já deu para perceber, qualquer dano ou indício de falha nesse item merece atenção e cuidado. Afinal, com direção não se brinca!
E ainda que o dano não afete a segurança, pode acabar comprometendo o conforto do motorista e dos passageiros.
Barulhos vindos da suspensão costumam ser os sinais mais representativos de problemas nas bieletas. Quando isso ocorre, os ruídos são persistentes e incomodam bastante, dando a impressão que existem vários componentes de metal se chocando uns contra os outros.
Esse ruído estranho pode ter diversas causas, sendo as mais frequentes: fixação inadequada (excesso ou falta de aperto); deformações por desgaste excessivo; falta de lubrificação na peça e, um fator bastante comum; contaminação por presença de detritos arremessados do asfalto – em geral pedras e areia que são projetadas quando o veículo se desloca sobre áreas sem pavimentação ou pavimentação danificada.
Quando os fatores anteriores são combinados com deslocamentos por vias esburacadas ou com má conservação e sinalização deficiente, esses defeitos se tornam ainda mais preocupantes.
Se o cliente dirigir um veículo com esses problemas isso pode ser muito desagradável, além do risco de acidentes e prejuízos, com possíveis danos a outros componentes do veículo, principalmente, nos sistemas de suspensão e direção.
Rodar com o veículo com a bieleta ruim pode ser bastante perigoso. Isso porque os danos favorecem a ruptura do componente — algo que, em alta velocidade, aumenta a chance de acidentes graves.
O rompimento da bieleta pode causar um impacto do metal fraturado com o pneu e fazer com que este estoure, gerando dificuldades no controle do veículo.
A bieleta, que alguns reparadores conhecem como pivô da barra estabilizadora, deve ser trocada quando apresentar folgas, ruídos ou desgaste visível. É recomendável realizar inspeções periódicas, a cada 10.000 km ou conforme o manual do proprietário, e substituí-la sempre que houver sinais de problema.
Além dos ruídos, durante as inspeções é importante observar:
- Verificar se existem rachaduras, folgas ou desgaste excessivo nas articulações da bieleta;
- Checar o estado da borracha protetora (ver se não há ressecamento, cortes ou perda de material);
- Ficar atento se o veículo apresenta instabilidade ou tendência a inclinar mais em curvas;
- Conferir se o veículo não apresenta desgaste irregular dos pneus ou o veículo puxando para um lado;.
A manutenção preventiva da bieleta, com a inspeção periódica e substituição de peças desgastadas, é a melhor prática para garantir a segurança e o bom funcionamento do sistema de suspensão do veículo.
E se for substituir, lembre-se de substituir sempre aos pares e conte com a linha completa de componentes de sistema de suspensão e direção Spicer, incluindo a mais abrangente cobertura em bieletas.
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Afinal, com segurança não se brinca!