Todo mecânico reclama que o cliente não cuida do carro e deixa de fazer a manutenção preventiva, mas é você? Cuida do seu elevador? Sabe que existem inspeções e manutenções mensais, trimestrais, semestrais e anuais em seu equipamento? Descubra neste post.
Assim como o veículo, o elevador automotivo também é uma máquina e precisa de cuidados periódicos para continuar tendo um bom funcionamento. Esse é o princípio da manutenção preventiva, que vale para carros, caminhões, ônibus, tratores e, é claro, para elevadores automotivos.
Com a demanda e especificidade dos serviços automotivos é impossível uma empresa de reparação, seja ela uma oficina mecânica, centro de lubrificação ou um serviço especializado em qualquer outro sistema automotivo, atender os clientes com qualidade, eficiência e agilidade sem o recurso de um elevador.
Aproveitar melhor o espaço e permitir a realização de serviços de forma mais rápida e funcional é a principal razão para que os empresários invistam nesse equipamento, inclusive com modelos específicos com capacidade para 4 mil quilos ou mais.
Subir e descer dezenas de vezes todos os dias, sustentando veículos com mais de 1.000 kg, e oferecer segurança para que os profissionais da reparação trabalhem tranquilamente sob os veículos exige confiança que todos os componentes e sistemas estão em perfeitas condições e funcionando em plenamente.
Assegurar essas condições só é possível com uma revisão e manutenção programada, pois, assim como qualquer outro equipamento, elevadores possuem peças e elementos que se desgastam com o tempo de uso e que demandam cuidados contínuos para o bom funcionamento.
Em geral, fabricantes recomendam que as manutenções sejam feitas em intervalos de seis meses e existe a NR12, uma Norma Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho que estabelece critérios de instalação e operação de equipamentos, que abrange os elevadores automotivos e são obrigatórias para empregadores e empregados, além de prever multas e sanções quando constatada sua não observação em fiscalizações.
Parafusos, porcas, borrachas, correias, motores, entre outros inúmeros componentes de um elevador automotivo têm vida útil. A falta de manutenção preventiva e outros fatores podem encurtar esse prazo e colocar em risco tanto a segurança das operações, como a eficiência dos serviços.
A manutenção preventiva evita custos desnecessários com consertos e com a troca dos equipamentos e oferece outras vantagens, tais como:
- Estende a vida útil do equipamento.
- Diminui gastos com manutenções corretivas.
- Assegura a eficiência do funcionamento.
- Oferece mais segurança e qualidade.
- Evita acidentes e prejuízos.
- Auxilia no desempenho dos mecânicos.
- Melhora a rentabilidade e faturamento da oficina.
Um dos pontos de maior atenção na manutenção dos elevadores automotivos é a lubrificação. Sempre que puder, faça uma verificação na qualidade do lubrificante em uso, avaliando o prazo de validade, estado e aparência geral do lubrificante e a presença de materiais abrasivos, como partículas metálicas, terra ou areia que porventura penetrem nas áreas de lubrificação do elevador. Isso poderá causar desgastes prematuros nos componentes atingidos.
Mesmo que não identifique desgaste nas peças, é importante verificar a validade de cada uma delas. Geralmente isso é determinado pelo próprio fabricante do elevador automotivo que faz a reposição quando necessário.
Faça a revisão de todos os componentes do equipamento. Independente do tempo de uso, marca ou modelo do elevador, a revisão deverá ser feita uma vez ao ano.
Durante a inspeção deve ser avaliado todo o aparelho, principalmente, porcas de trabalho e segurança, correias, rolamentos, engrenagens e correntes.
Todas as informações podem ser encontradas no manual do fabricante. Nele estão descritas rotinas sobre como garantir o melhor funcionamento do equipamento e quais as recomendações devem ser seguidas conforme as características de cada modelo, tais como: tipo de lubrificação, prazo para trocas, quais produtos podem ser utilizados e como desmontar peças.
Outro ponto de atenção são as colunas, sapatas e fusos. Desgaste ou áreas danificadas em qualquer destes itens podem causar acidentes e prejuízos se não houver a manutenção adequada.
A melhor situação é fazer um checklist mensal ou trimestral no elevador e avaliar o estado do equipamento. Se notar qualquer ruído, mal funcionamento ou instabilidade evite utilizar o elevador até fazer uma avaliação mais minuciosa ou receber a visita da equipe de assistência técnica do fabricante.
Diariamente, antes de acionar a alavanca de subida ou descida do equipamento verifique e alinhe os braços do elevador. Isso previne acidentes com os automóveis e com as pessoas que estiverem próximas ao equipamento.
Nas manutenções preventivas não se esqueça de checar o estado das sapatas. Se estiverem desgastadas, podem provocar deslizamento e até mesmo a queda do automóvel.
É importante que os elevadores automotivos sejam bem chumbados no chão. Isso é questão de segurança. Uma dica para você saber se eles estão frouxos é prestar atenção ao barulho na subida ou descida.
Se perceber qualquer tipo de ruído incômodo, verifique se os parafusos que fixam o elevador no piso não estão frouxos e se é preciso apertar os chumbadores.
As correias também podem ficar frouxas com o uso diário do equipamento. Se escutar qualquer ruído, desça totalmente o automóvel e tencione as peças. Isso evitará acidentes e danos aos veículos dos clientes e também aumenta a vida útil do equipamento.
Com o elevador em boas condições, sua equipe bem treinada e a qualidade e tradição dos produtos das marcas Dana – Albarus, Spicer e Victor Reinz – vai ser um sobe e desce na sua oficina.
O desce da ociosidade e do número de horas não vendidas e o sobe do faturamento e da satisfação do seu cliente.