Quais foram os resultados do ano de 2021? Quais objetivos foram alcançados ou superados? Quais os pontos negativos e que precisam ser melhorados? Já adivinhou que estamos falando do balanço do ano que se encerrou e do planejamento para o novo período, não é. E então, pronto para entrar com tudo nesta nova etapa?
Com certeza 2021 não foi tudo aquilo que esperávamos, mas foi bem melhor que o ano anterior. O avanço da vacinação contra a COVID-19, o retorno gradativo das atividades nas empresas e no comércio, juntamente com a queda na venda de veículos novos, seja pela falta de componentes importados ou o aumento dos juros que encareceu as linhas de crédito ao consumidor, favoreceram a venda de veículos usados e seminovos e aumentou a demanda por serviços de reparação automotiva e venda de autopeças no primeiro semestre.
Se em 2019 experimentamos uma situação inédita de restrição de circulação, que reduziu a utilização dos veículos e a necessidade de serviços de manutenção, em 2021 a volta do uso de veículos nos deslocamentos diários retornou, não com a mesma intensidade, uma vez que aulas nas escolas só retornaram no segundo semestre, levando os proprietários a cuidarem melhor de seus veículos, uma vez que os planos de troca por um modelo zero foi adiado pelas razões apresentadas acima.
Com isso, aumentou a busca por veículos usados, que também exigiram serviços de reparação e manutenção, levando as oficinas para o topo das despesas prioritárias, como forma de garantir a segurança e confiabilidade das novas aquisições.
O que se verificou foi um crescimento considerável na venda de autopeças, com a Sindipeças apontando um incremento de 18,1% em relação ao faturamento do ano anterior, índice que superou as previsões do começo do ano, que projetava um crescimento de 14,6% neste ano.
Essa mesma percepção do Sindipeças foi observada no setor de reparação automotiva pela CINAU – Central de Inteligência Automotiva, organismo de pesquisa vinculado ao jornal Oficina Brasil, que previu no começo do ano que o crescimento do mercado de reposição alcançaria dois dígitos e no acumulado até outubro de 2021 já registrava um índice de crescimento de 10,26% em relação ao período anterior, prevendo que os números devem ser até melhores, uma vez que novembro e dezembro são meses bons para o setor.
Estes dados constam do relatório Pulso do Aftermarket, que é uma análise da média de passagens nas oficinas, medida pela CINAU em 14 estados que abrigam aproximadamente 90,96% da frota circulante no País.
Como será 2022?
Os especialistas do setor automobilístico projetam um novo ano com os mesmos fatores que influenciaram o desempenho do setor de autopeças e reparação automotiva neste ano que se encerra, ou seja, dificuldades com a importação de componentes para abastecer as linhas de montagem, juros altos para financiamento de veículos, e intenso comércio de veículos usados e seminovos.
Como fator adicional, a volta das aulas presenciais e as viagens se tornando mais frequentes demandarão mais cuidados com a manutenção dos veículos em circulação e consumo de autopeças e insumos para a realização dos serviços.
Para concluir, é certeza que o mercado de autopeças e reparação automotiva continuará crescendo, pois a frota nacional ficou um ano mais velha e exigirá reparos mais frequentes, com as empresas do setor independente sendo responsáveis por mais de 80% dos atendimentos.
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