Juntamente com o amortecedor, a mola é a principal responsável pela função de uma rodagem macia apesar das irregularidades da pista. Se o carro apresentar falta de estabilidade e barulho pela suspensão, o problema pode ser o gasto excessivo da mola e isso irá comprometer outros componentes da suspensão. Saiba mais soibre como identificar e prevenir esses problemas. Confira.
Quando uma roda reage a um solavanco ou o veículo passa sobre uma irregularidade da pista, a mola é comprimida e então libera a energia, retornando a seu formato. Durante cada ciclo de compressão, um pouco de vida útil é retirado do aço da mola.
Como podemos deduzir, não é a quantidade de viagens, nem a quilometragem de uso que importa, mas a frequência dos ciclos. Mesmo sob condições normais em uma estrada com piso regular, uma mola pode oscilar em média 1.750 vezes para cada quilômetro percorrido. Em uma viagem de apenas 100 km a mola pode ser comprimida, em média, mais de 150 mil vezes.
Mas não se preocupe. O design da mola é ajustado a muitos fatores. Os engenheiros usam termos como “frequência” e “amplitude” para descrever a construção da mola, que podemos traduzir na quantidade de vezes e velocidade com que a mola reage e na intensidade com a qual a mola será comprimida.
Para suportar essa carga de trabalho, a frequência e a amplitude são ajustadas de acordo com o tipo do percurso, o centro de gravidade e o peso do veículo.
A outra parte da equação é o trabalho que o amortecedor faz para absorver o movimento da suspensão e da mola. Um amortecedor não é uma mola e uma mola não é um amortecedor. Quando uma mola é comprimida, ela armazena a energia e a libera. Quando um amortecedor é comprimido, ele absorve a energia e a transforma em calor.
O amortecedor controla como a energia da mola é absorvida e comprimida. Isso significa que as especificações para a mola e o amortecedor estão vinculadas. Isso também significa que quando um componente está gasto, ele afeta o outro.
Porque as molas devem ser substituídas
Em alguns veículos de alta quilometragem, quando os amortecedores são substituídos, o desempenho das molas já não corresponde mais ao do novo amortecedor. Da mesma forma, quando a torre de suspensão é remontada com as velhas e desgastadas coifa, coxins e batentes, os resultados podem ser bem abaixo do esperado.
Durante o curso de sua vida útil, os suportes e rolamentos do suporte superior podem ser martelados até sua destruição total, mas isso não é recomendável.
A montagem do batente essencialmente suporta o peso do veículo e compensa o torque de frenagem e aceleração. A maioria dos suportes são de componentes de borracha, metal e rolamentos. Com o tempo, a borracha pode perder sua capacidade de isolar a suspensão dos movimentos do chassis.
Os rolamentos também podem travar e causar problemas de direção do veículo.
O desgaste, a direção e o manuseio dos pneus também podem ser afetados pela altura do curso e pela saúde da mola. Se o chassi estiver cedendo em um lado, ou na frente ou atrás, molas desgastadas são a causa provável.
As molas com atuação deficiente podem afetar também o câmber e o cáster, o que pode resultar em arrasto na direção, mudança no esforço ou retorno da direção e/ou desgaste irregular dos pneus.
As molas normalmente devem ser substituídas em pares para manter a mesma altura de deslocamento em ambos os lados e sempre recomenda-se a instalação de um kit de reparo de amortecedor novo também. AlbarusShocks, é claro!