Qual intervalo de troca do óleo do diferencial? Lubrificante do motor serve para o diferencial? Posso completar o nível do óleo no eixo diferencial? Tire todas suas dúvidas com o material preparado pelos especialistas Dana.
O diferencial, mais conhecido como eixo traseiro entre os profissionais do transporte de cargas e reparadores automotivos, é indispensável em veículos de tração. Ele tem a função de distribuir uniformemente a força do conjunto motor e transmissão aos semieixos que fazem mover as rodas traseiras, independentemente das suas velocidades de rotação.
Esse conjunto do sistema de transmissão de força é muito importante quando, por exemplo, ao entrar em uma curva a ação da roda interna é virar um pouco menos que a externa, e a função do eixo traseiro é compensar a diferença de rotação entre as duas rodas.
Outra função do diferencial é equilibrar a distribuição entre a força (torque) e a velocidade do veículo (potência). Isso acontece com o sistema utilizando uma relação mais longa (priorizando o torque) ou mais curta (priorizando a potência).
Essa modificação da relação, que é o resultado da divisão do número de dentes da coroa pelo número de dentes do pinhão, depende exclusivamente das condições em que o veículo está sendo utilizado no momento.
Os técnicos Dana esclarecem que essa adequação do sistema de transmissão é necessária, pois, ao se deslocar em uma estrada, o diferencial prioriza a velocidade. Entretanto, se esse mesmo veículo for utilizado numa situação fora de estrada, tal como coletando a produção agrícola na fazenda para leva-la até um entreposto ou uma usina, por exemplo, a prioridade será a força, sendo fundamental que o diferencial utilize uma relação mais curta.
Para enfrentar essas condições de uso, que se alternam entre severa e normal durante o deslocamento do veículo, o diferencial é um componente bastante robusto, o que não significa que seja necessário cuidados e manutenção como outro conjunto qualquer.
Na questão de operação, os cuidados imediatos são: observar o limite de carga, evitar tranco e arrancada muito forte para tirar o veículo da inércia e a patinação prolongada, principalmente, se o veículo estiver atolado com uma roda em desnível da outra. Todas essas situações podem causar danos ao diferencial e prejuízos ao proprietário do veículo.
No quesito manutenção, o mais importante é a checagem periódica do sistema, inspecionando a integridade de seus componentes e a ausência de indicadores de falha nos componentes (ruídos, vazamentos, trincas e amassados, por exemplo) e a substituição do lubrificante do diferencial dentro dos intervalos programados, fator muito importante para o bom funcionamento das peças móveis que atuam no interior do diferencial.
Da mesma forma que óleo do motor precisa ser trocado dentro dos prazos e na especificação pedida pelo fabricante, o óleo dos diferenciais também precisa ser substituído para preservar a vida útil do sistema.
A periodicidade de troca varia de acordo com a aplicação e severidade das operações e deve ser realizada de acordo com as recomendações que constam no manual do fabricante.
Postergar ou negligenciar a substituição do óleo do conjunto pode comprometer peças como a coroa, o peão, o rolamento e as engrenagens, o que interfere diretamente na locomoção do veículo.
É recomendável a verificação periódica do volume do óleo por meio do bujão de nível (reservatório), localizado no próprio eixo e, dependendo das condições de uso, pode ser melhor retirar amostras do óleo e checar as condições do lubrificante (coloração, diluição, presença de resíduos e outros contaminantes).
Se perceber que houve perda no volume do produto ou a coloração está diferente – mais escura ou muito diluída, por exemplo – é melhor fazer a drenagem do óleo antigo e repor o lubrificante na quantidade e especificação correta.
Não é recomendado completar o óleo quando o nível estiver baixo. Essa mistura entre lubrificante novo e usado deve ser utilizada apenas como um procedimento emergencial para o deslocamento do veículo até um ponto de serviços, onde a substituição do lubrificante deverá ser feita seguindo a recomendações e instruções do fabricante.
Mas não basta apenas substituir o lubrificante. É fundamental utilizar produtos de qualidade e que atendem as especificações do fabricante. Para isso, pode contar com os Lubrificantes Spicer, com a nova e aditivada versão 85W140LS TRAC-LOK™ de Alta Performance, assim como a tradicional 85W140. Recomendados para diferenciais de caminhões leves, pesados, picapes e jipes, máquinas agrícolas e automóveis clássicos.
A linha de óleos lubrificantes Spicer garante muito mais eficiência e durabilidade aos eixos diferenciais (com e sem blocante), com proteção máxima de engrenagens, rolamentos e retentores, gerando mais economia no consumo de combustível e despesas de manutenção e menos emissão de CO2.
Ela foi desenvolvida para atender às mais rígidas especificações de eixos diferenciais e recomendada para uso nos mais variados tipos de eixo diferencial que equipam de automóveis clássicos, jipes e picapes a caminhões leves e máquinas agrícolas.
Os lubrificantes Spicer para diferencial são oferecidos em embalagens de 1 e 5 litros, com duas versões de aplicação, a aditivada Spicer Trac-Lok 85W140LS e Spicer 85W140.
Ambos oferecem proteção máxima e maior vida útil aos componentes da transmissão, sendo que o Spicer Trac-Lok 85W140LS é recomendado para diferenciais com freio interno ou sistema autoblocante (Limited Slip) e o Spicer 85W140 é recomendado para eixos sem freio interno ou sistema autoblocante.
Conte com a Spicer, a marca original da Dana, líder mundial em transmissão também para a escolha do lubrificante no balcão do atacadista ou varejo de autopeças de sua preferência e garanta o melhor desempenho ao veículo do seu cliente.