Além de apoiar e patrocinar a categoria de maior expressão em veículos pesados, os componentes Dana estão nas linhas de montagem de todas as marcas participantes e equipam os gigantes que disputam as provas nos autódromos em todo o Brasil.
Olhe e compare as duas imagens acima. Sabe o que elas têm em comum? Tem Dana!
A Dana, por meio da marca Spicer, é uma das patrocinadoras da Copa Truck e, como líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia, está presente nos eixos dianteiros e cardans em 95% dos caminhões que saem das fábricas, uma referência de força e qualidade original.
É claro que os caminhões de rua recebem modificações para disputar as etapas da Fórmula Truck e, também, que seria impossível um F-Truck atender as necessidades de força, torque e resistência de um caminhão convencional de carga, mas uma coisa pode ter certeza: muitos dos componentes Spicer utilizados na montagem dos modelos que rodam nas estradas e nos possantes que levantam poeira nas pistas.
As mudanças são várias: menor distância entre o solo e o chassi, suspensão adaptada, cabine menor, assim como a distância entre eixos e, é claro, o painel, que recebe aparelhos de maior precisão para facilitar no controle do piloto.
A maior transformação acontece no motor do caminhão da Fórmula Truck, adaptado para ganhar potência e força. Enquanto um caminhão de rua tem potência de 420 cv, por exemplo, os F-Truck chegam a 1.100 cv, quase 3 vezes mais potentes.
Outra diferença no regime de giros do motor, pois um caminhão de rua atinge cerca de 2.100 rpm, enquanto caminhões de pista podem chegar facilmente a 3.700 rpm.
Para atender essa solicitação extrema é feita a troca de pistões, bielas, tribunas, filtros, bomba injetora, válvulas e outros itens, é bastante comum. Mas as adaptações de cada uma dessas peças também agravam a possibilidade de quebra do motor.
Para melhorar a aerodinâmica os caminhões de série são praticamente desmontados e redimensionados – desde a distância do solo e dos eixos ao rebaixamento do para-choque. A estrutura do para-choque e da carenagem lateral são feitos de fibra de vidro (e não de aço) e desenhados para melhorar a aerodinâmica.
O uso de rodas originais de aço é obrigatório para os pneus externos traseiros. Nos demais, as rodas utilizadas são de alumínio. O sistema de freios funciona a disco nas rodas traseiras e dianteira, com um sistema especial de refrigeração para que o caminhão possa passar por um processo de frenagem mais rápido que o caminhão de rua. Afinal, a temperatura ideal é de 550oC a 600oC, sendo que em uma frenagem forte essa temperatura pode subir a até 800oC.
A cabine é mais curta que o de um caminhão de rua e quase tudo é retirado, como o painel, a forração térmica, o ar-condicionado, os revestimentos, bancos pneumáticos, por exemplo. No seu lugar são instalados conta-giros de velocidade, níveis de água e óleo, banco tipo concha e espelhos menores.
Toda a adaptação feita no caminhão de rua para uma prova de Fórmula Truck tem o objetivo de diminuir o peso de sua estrutura. Outros elementos são retirados ou substituídos por componentes feitos com material mais leve com a intenção de reduzir o peso durante a corrida, deixando o veículo leve para que ele possa correr mais.
O resultado final é uma economia de praticamente 7 toneladas. Enquanto um F-Truck pesa em média 4.200 kg e um modelo na rua pode ultrapassar a barreira dos 11 mil kg.
Se os monstros das pistas e gigantes das estradas das montadoras Iveco, Mercedes Benz, Scania, Volvo e Volkswagen/MAN confiam nas marcas Dana para equipar seus veículos nas corridas e linhas de montagem, o que você está esperando para buscar os produtos Spicer,Victor Reinz e Albarus no comércio de autopeças de sua preferência.
Se é Dana, então manda! Nas pistas ou nas estradas!