As juntas homocinéticas Spicer-Albarus equipavam o primeiro automóvel brasileiro com tração traseira independente.
Estamos no ano de 1992, exatos 40 anos atrás, e a General Motors do Brasil apresentava ao mercado seu veículo top de linha, o Chevrolet Omega, um modelo produzido na unidade GM na cidade de São Caetano do Sul (SP) até 1998 e depois importado da fábrica GM australiana até 2013.
Nessa época o Chevrolet Omega era exemplo de alta tecnologia. O carro surpreendeu o mercado, pois trazia muitas tecnologias e soluções até então inéditas, com excelente aerodinâmica, bom desempenho, segurança, conforto e ótimo acabamento. Sua difícil missão era ocupar o espaço deixado pelo Opala, que era um projeto antigo, mas de grande sucesso no país.
O Chevrolet Omega trazia uma nova engenharia e arquitetura de plataforma que dava ao carro um comportamento dinâmico bem superior. A concepção de motor e câmbio em posição longitudinal e tração traseira era outra boa coisa.
Ele incorporava suspensão dianteira do tipo McPherson sobre um subchassi e o diferencial era preso em outro subchassi, mas com semieixos para transmitir a força às rodas traseiras. O cardan seguia firme no centro do carro, com motor e câmbio bem apoiados.
Para assegurar que toda a potência do motor chegasse às rodas, a General Motors utilizou um sistema arrojado de transmissão, confiando nas juntas homocinéticas Spicer-Albarus, as únicas originais do mercado, fabricadas no Brasil com qualidade do primeiro mundo.
O anúncio publicitário (ainda em preto e branco) usado na época afirmava: “Omega. Na tração traseira deste grande veículo estão as homocinéticas Albarus-Spicer.”
O Chevrolet Omega já saiu de linha, mas milhares de proprietários e profissionais da reparação automotiva continuam confiando nas marcas Spicer e Albarus para os serviços de manutenção e reparação nos robustos e elegantes sedãs da General Motors que ainda rodam pelo país.
“É Dana, então manda”. E não é de hoje.