Componente do sistema de suspensão, o amortecedor é responsável direto pela estabilidade do veículo nas curvas e mudanças de direção. Por questões financeiras, alguns reparadores e proprietários de veículos optam por peças recondicionadas no momento da substituição. Será que é uma escolha segura? É realmente mais econômica? Quais os riscos do uso de peças recondicionadas? Albarus Shocks explica.
Por definição, uma peça recondicionada é aquela que passa por um processo de desmontagem e tem seus componentes gastos analisados substituídos por outros novos. Dependendo do produto, esse processo é possível e até mesmo grandes fabricantes de autopeças e veículos oferecem para linhas de produtos reconstruídos, que recebem a denominação de Remanufaturados e contam com certificados de garantia de procedência e durabilidade.
Apesar de se tratar de peças usadas, existem diferenças básicas entre as peças remanufaturadas, as recuperadas e as recondicionadas. Uma peça remanufaturada é produzida pelo próprio fabricante, que toma todos os cuidados e faz uma análise profunda sobre o que pode ou não ser reaproveitado, garantindo que o item não trará danos ao veículo.
As recuperadas são aquelas peças provindas de veículos sinistrados e envolvem empresas seguradoras que criam estruturas destinadas a desmontagem, inspeção, classificação e comercialização dos componentes que permitem sua reutilização sem riscos. Já as recondicionadas…
Por uma questão de segurança e qualidade, as fabricantes de amortecedores não fazem a remanufatura do componente e recomendam a destinação adequada dos itens substituídos para a limpeza e drenagem de fluidos contaminantes do meio ambiente e destruição da carcaça com aproveitamento dos metais obtidos na reciclagem como matéria prima em outras fábricas.
As empresas especializadas em peças recuperadas de sinistros não comercializam peças ou itens de segurança, como sistema de freios e seus subcomponentes, sistema de controle de estabilidade, peças de suspensão, sistema de airbags, cintos de segurança e do sistema de direção, encaminhando estes itens para a reciclagem dos materiais.
Se as fabricantes de amortecedores e empresas de recuperação, que tem pleno acesso aos mais seguros processos de inspeção e reconstrução dos produtos nem cogitam a possibilidade de aproveitamento de um item usado ou danificado, não é possível assegurar que um amortecedor usado após passar por um processo de limpeza, repintura e com algumas partes e fluidos repostos possa ser utilizado com segurança, confiabilidade e durabilidade.
Uma peça que passa pela remanufatura tem sua procedência conferida e suas partes quebradas e danificadas substituídas, restando apenas o que está em perfeito estado de conservação e pode ser reaproveitado, tudo dentro dos procedimentos, ferramental e cuidados de fabricação de um item novo.
Já a peça recondicionada, também chamada de recuperada ou reformada, não tem sua origem atestada, além do que, para que esses componentes voltem a funcionar e cheguem ao mercado, são realizados pequenos ajustes, como soldas, lubrificação, troca de elementos e pintura, o que pode fazer com que tenham uma vida útil ainda menor.
Outro aspecto importante sobre a peça recondicionada é que raramente o consumidor pode contar com garantia e suporte técnico em caso de problemas, além da disponibilidade de aplicações depender exclusivamente da coleta de sucatas, o que pode gerar falta de produto e até aplicações inadequadas.
Em geral, um amortecedor recondicionado é um componente usado, que teve uma boa limpeza em seu aspecto externo, alguns itens substituídos, um novo fluido hidráulico, normalmente, um pouco mais espesso para dar a sensação de um componente novo, e uma pintura externa para dar um aspecto melhor.
O que o consumidor não sabe é que uma desmontagem e reconstrução completa nos mesmos padrões do fabricante do amortecedor, além de ser um processo complexo e demorado, faria o amortecedor recondicionado ter o mesmo custo de um novo.
O resultado é que mesmo com o amortecedor que aparenta estar novo, o veículo se comporta muitas vezes como se ainda estivesse com o componente desgastado, além dos barulhos na suspensão, comportamento do veículo comprometido, falta de estabilidade, aumento na distância e tempo de frenagem e acabar prejudicando outras peças da suspensão, como as molas buchas e coxins, acelerando o desgaste desses componentes.
Já deu para perceber que a economia de curto prazo pode resultar em riscos de acidentes e mais despesas com a reparação a médio e longo prazo. O barato, geralmente, sai caro.
Para evitar esses problemas e retrabalho use sempre os Amortecedores e Kits de Reparo Albarus Shocks em seus serviços de reparação no sistema de suspensão dos veículos de seus clientes.
Lançados no final de 2019, a linha Albarus Shocks de Amortecedores foi desenvolvida especialmente para o mercado de reposição, respeitando os elevados padrões de qualidade Dana, especialmente no tocante a segurança, garantia e durabilidade.
Acesse o site Albarus.com.br e consulte o catálogo dos Amortecedores Albarus Shocks. Se preferir, acesse os catálogos em arquivos digitais ou baixe o App Albarus Oficial, disponível para Android ou iOS.
E lembre-se: Os produtos Albarus Shocks já estão nos principais distribuidores e varejistas de autopeças em todo o País. Se não encontrar no balcão de autopeças de sua preferência, entre em contato com SAC – 0800-727-7012 – ou pelo e-mail sac@albarus.com.br.