O filme “Um novo capitalismo” patrocinado pela Dana por meio do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAC), já está disponível no Netflix Global para mais de 190 países e recebeu, recentemente, o prêmio de melhor direção de documentário no 8th Dada Saheb Phalke Film Festival, em Delhi, na Índia.
O filme narra a história de empreendedores sociais do Brasil, da Índia e do México, criadores de empresas com impacto social e que se propõe a construir um novo capitalismo, mais justo e humano. O longa-metragem é costurado por depoimentos de empreendedores que apostam na causa, apresenta detalhes práticos dos projetos centrais do filme e convida a refletir sobre o alcance de ações desenvolvidas por empresas híbridas, que combatem a pobreza sem renunciar ao lucro.
Mas afinal, é possível sonhar com o fim da pobreza a partir de negócios lucrativos e de alto impacto social? Esta foi a questão levantada pelos idealizadores do projeto, alunos de Administração Pública da FGV. Tudo começou em 2007, quando Nina Valentini, Antonio Moraes Neto, Fernando Mistura, Liza Matsuda e Maria Fernando Gayoso Neves criaram o “Projeto 2,5” com o objetivo de divulgar para o maior número de pessoas possível modelos de negócios rentáveis que causam impacto positivo em populações de baixíssima renda. Em seguida, a produtora Talk Filmes se uniu ao time. O documentário foi aprovado em leis de incentivo e ganhou o apoio do Fundo Familiar Camargo Correa e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Para Luis Pedro Ferreira, Diretor de Comunicação Corporativa e de Marketing da Dana para a América do Sul, apoiar um projeto como esse é um exercício de cidadania. “O conceito de Responsabilidade Social Corporativa, para nós, é atuar como protagonistas e fazer uso dos recursos e ferramentas disponíveis para agir e fazer a diferença. A Dana não é uma empresa que atua diretamente no varejo e, por isso, não podemos dizer que o potencial deste tipo de ação como iniciativa de Marketing é o que nos move, pois não venderemos um centavo a mais graças a este apoio. Mas isto não nos impede de atuar, de fazer uso deste importante incentivo e da oportunidade que o Governo do Estado de São Paulo nos dá por meio do ProAC ao compartilhar conosco a decisão do destino de uma parte da verba pública oriunda do ICMS”, afirma.
Com recursos do ProAC, o Governo do Estado de São Paulo estimula empresas a patrocinar projetos culturais, permitindo um abatimento de 100% do valor incentivado até o limite de 3% do ICMS devido. Luis Pedro enfatiza o quanto estes recursos são fundamentais para dar vida a projetos deste porte. “A renúncia fiscal que o Governo do Estado faz é louvável e ainda mais importante se considerarmos os desafios de arrecadação e equilíbrio das contas públicas. Portanto, é motivo de honra e um privilégio poder apoiar um projeto com verba incentivada, ainda mais se o objetivo é dar mais visibilidade para iniciativas que têm potencial de mudar o destino de tantos e fazer a diferença na vida das pessoas. A inclusão social por meio da participação ativa na economia é um dos mecanismos mais poderosos e sustentáveis que existe, e poder fazer isto em parceria com o Estado e um grupo de produtores culturais e sociais nos alegra e ilumina”, conclui.
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