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Mulheres aprendizes fortalecem nossas operações no Brasil

Aproximadamente 61% da força de trabalho da Dana Brasil é mão de obra direta. Em 2017, desse percentual, apenas 4% eram mulheres. No Brasil, é desafiador atrair mulheres para cargos de manufatura e apenas algumas têm a experiência necessária.

A Dana Brasil identificou e abordou essa causa raiz com o desenvolvimento do Programa Mulheres Aprendizes em Operações (PAMO), que oferece treinamento remunerado para preparar mulheres para trabalhar na manufatura, em linha com os Objetivos de Sustentabilidade #4, 5, 8 e 10 da ONU, promovendo a educação inclusiva e de qualidade.

O programa de 14 meses é alavancado pela Lei do Aprendiz Brasileiro que reduz custos trabalhistas como incentivo para empresas por até 2 anos, é oferecido para candidatas com 18 anos ou mais, que tenham concluído o ensino médio e tenham disponibilidade para participar integralmente.

A Dana uniu forças com o SENAI, entidade de apoio ao setor do governo federal que oferece treinamento, e com o CIEE, que oferece programas de estágio para empresas de todo o Brasil, para montar o currículo de treinamento e aulas para o desenvolvimento de habilidades essenciais, supervisionando temas como metrologia, leitura e interpretação de desenhos, qualidade, 5S, produtos Dana e muito mais.

Retenção e engajamento são desafios críticos na hora de contratar mulheres para a produção. Estamos abordando isso em duas frentes: para acolher e engajar as participantes, cada uma tem uma madrinha ou padrinho na Dana e um parceiro de negócios de RH que as acompanha de perto nos primeiros 3 meses e, depois disso, as apoia quando necessário. Além disso, aprendemos que contratar um grupo de mulheres é dá mais certo do que mulheres individualmente.

Para ajudar a estabelecer o grupo e fomentar o pertencimento, o programa tem um nome e uma logomarca que manifestam diversidade e união, com o objetivo de estabelecer uma estrutura de apoio mútuo também, onde o compartilhamento de experiências e melhores práticas é incentivado, e apoiado pelo RH e pelos padrinhos e madrinhas.

O programa começa com uma reunião de boas-vindas na Dana, seguida por 1 mês de aulas no CIEE. Em seguida, elas ficam na Dana por uma semana, aprendendo mais sobre onde trabalharão e conhecendo líderes e futuros colegas. Após mais 1 mês de aulas no SENAI, iniciam seu estágio, trabalhando de segunda a quinta-feira, das 7h às 11h, e na sexta-feira seguem para o CIEE para mais aulas.

Elas estão prontas para contratação como aprendizes após 6 meses, aproveitando oportunidades geradas pela rotatividade direta de mão de obra ou para o preenchimento de novas vagas. Após os 2 anos limitados por lei, podem ser contratadas como empregadas em tempo integral.

Ao estabelecer um programa estruturado para abordar um problema mais profundo, reconhecemos que a mudança dessa proporção de gênero requer uma abordagem integrada. Podemos contar com a falta de preconceito, mas devemos esperar vieses e precisamos mudar ativamente a falta de experiência.

Ao acolher e abraçar um grupo de mulheres e indivíduos, ajudamos a fortalecê-las e apoiá-las, ao mesmo tempo em que promovemos mudanças de comportamentos que, em última análise, levam a uma atração e retenção de gênero mais equilibradas, melhorando os indicadores e aprimorando as bases da diversidade e inclusão de forma sustentável.

A 1ª turma de 10 aprendizes foi lançada no Complexo Industrial de Gravataí em novembro de 2021. O programa foi expandido para Jundiaí, Campinas e Sorocaba. Atualmente, 60 mulheres são aprendizes e 38 mulheres foram capacitadas até o momento, das quais 21 foram contratadas como funcionárias em tempo integral.

Ao abordar uma questão estrutural, queremos desfazer as barreiras que impedem as mulheres candidatas de participar ativamente na indústria e assumir funções de produção. Os resultados são alcançados em um prazo de curto prazo e melhoram as estatísticas de igualdade de gênero, gerando oportunidades de trabalho para as mulheres que, em última análise, melhoram nossa sociedade, o bem-estar das mulheres e a cidadania como um todo.

Educação de qualidade  Igualdade de gênero  Trabalho decente e crescimento econômico  Redução da desigualdades