O projeto Bomba D’Água Popular possibilita que milhares de famílias que vivem no semiárido brasileiro tenham acesso à água limpa de forma abundante e contínua.
Com o apoio inicial de Misereor, numa ação conjunta entre o Instituto Regional da Agropecuária Apropriada – IRPAA, Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE, Fundo Nacional de Solidariedade/CNBB/Cáritas Brasileira, Obras Kolping, Articulação no Semi-Árido Brasileiro-ASA e Autovisão Brasil, braço de desenvolvimento de negócios da Volkswagen, em 2005, foi implantada a fase piloto do projeto que consistiu em instalar bombas de funcionamento manual em poços já existentes na região, mas que estavam inativos ou mal aproveitados em função da falta de um equipamento próprio para a captação da água.
Para apoiar o projeto, que torna possível a permanência de comunidades nessa região, em 2007, a Dana fez a doação de seis bombas d’água, que beneficiaram diretamente cerca de 900 pessoas. Este projeto é uma forma simples e inovadora de contribuir para melhorar a qualidade de vida nessas comunidades, já que a obtenção de água de forma contínua permite o plantio e a criação de animais, incentivando a busca pela sustentabilidade em uma região tão carente.
Desenvolvida pelo holandês Gert Jan Bom, enquanto trabalhava como voluntário em Burkina Faso, na África, essa bomba tem capacidade para captar até 1.000 litros de água em uma hora, em uma profundidade de 40 metros. Em 12 horas, são 12.000 litros, o que representa 43 litros de água por pessoa, para uma comunidade de 280 moradores, por exemplo.
Criada em 1968, em Campo Limpo, zona sul de São Paulo, a ONG Projeto Arrastão beneficia diariamente mais de 1.200 crianças, adolescentes e adultos. O objetivo principal da ONG é ensinar trabalhos manuais às mulheres da comunidade. Aulas de confecção de bolsas, corte e costura, patchwork, bordado, ikebana e modelagem proporcionam uma oportunidade de negócio e a possibilidade de incrementar o orçamento doméstico.
A parceria da Dana com o Projeto Arrastão iniciou em novembro de 2006, quando doamos mais de 400m2 de lonas e banners utilizados pela empresa em ações promocionais que não eram mais usados e estavam estocados. Esta lona foi aproveitada como matéria-prima para um projeto de moda que faz roupas, bolsas e utensílios usando este material como base. Esta ação é uma prova de que parcerias com ONGs nem sempre envolvem dinheiro em espécie e podem render frutos de abrangência social e ambiental, incentivando a sustentabilidade.
Feitas de plástico, as lonas foram usadas na Oficina do Núcleo de Moda e Design da organização para a confecção de acessórios de escritório, como aventais, camisetas, pastas e caixas, além de roupas e bolsas. A renda arrecadada foi revertida para o projeto e para as mães que trabalham na oficina. E é esta a ideia central de qualquer projeto social – dar condições para desenvolver o empreendedorismo das pessoas, já que isso as torna capazes de participar da sociedade economicamente ativa.
A Oficina do Núcleo de Moda e Design do Projeto Arrastão faz parte do Programa Design Possível, criado em 2004 pela Universidade Mackenzie e pela Universidade de Firenze, na Itália, e do qual participam duas outras ONGs – Aldeia do Futuro e Monte Azul.
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