AutoIndústria
Com o novo Tracker, já disponível na rede de concessionárias Chevrolet, a General Motors está jogando todas as suas fichas para ganhar competitividade no disputadíssimo segmento de SUVs. A fabricante quer atingir vendas mensais da ordem de 5 mil a 6 mil unidades, volume que representa quatro vezes mais do que a média que emplacou por mês em 2019.
De acordo com dados da Fenabrave, no ano passado inteiro foram apenas 16,3 mil licenciamentos do SUV da Chevrolet, com menos de 1,4 mil unidades por mês. O modelo ficou na 11ª posição do ranking dos automóveis do gênero mais comercializados internamente.
Em apresentação on-line da nova geração do Tracker nesta quarta-feira, 18, o diretor de marketing de produto da GM America do Sul, Rodrigo Fioco, foi taxativo ao dizer que com o novo Tracker a empresa está preparada para atingir posição de destaque entre os SUVs.
“Estamos na briga para vender volume de liderança de mercado. Nossa fábrica de São Caetano do Sul, SP, recebeu grandes investimentos e temos condições de colocar entre 5 mil e 6 mil unidades no mercado interno mensalmente”, garantiu o executivo. O modelo antes era importado da Argentina.
No mês passado, os dois SUVs mais vendidos no Brasil foram o Volkswagen T-Cross, com 5.374 emplacamentos, e o Jeep Renegade, com 5354. O Nissan Kicks ficou em 3º lugar, com 4.955 unidades comercializadas, e o Jeep Compass em 4º, com 4684. Vale lembrar que além do novo Tracker, agora com produção local, também acabou de chegar ao mercado a nova geração do Renault Duster e ainda neste semestre a Volkswagen lança o Nivus, modelo compacto do mesmo segmento.
Também presente no lançamento on-line, Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, lembrou que o desenvolvimento do novo SUV global da Chevrolet demandou 4 anos e envolveu as engenharias do Brasil, Estados Unidos e China.
“O novo Tracker inova por entregar tudo aquilo que o consumidor realmente valoriza, sem precisar fazer renúncias. Traz porte de SUV de verdade e oferece tecnologias que tornam o dia a dia bem mais prático e seguro, como o Wi-Fi e o alerta de colisão com sistema de frenagem autônoma de emergência”, comentou o executivo.
Os dirigentes da GM fizeram questão de destacar os vários itens de segurança de série do novo Tracker, dentre os quais seis airbags, cintos de segurança dianteiros com sistema de pré-tensionadores, controle eletrônico de estabilidade e assistente em partida em rampa, assim como o nível 4 de conectividade do produto. Também ressaltaram os ganhos com eficiência energética – o SUV é 17% mais econômico do que a geração anterior.
Zarlenga informou que o SUV da Chevrolet, de acordo com o Inmetro, é o mais econômico do segmento, tanto na cidade como na estrada. Com gasolina, o motor 1.0 Turbo faz 14,8 km/l na estrada. Com cinco versões além da PcD – que sem IPI e ICMS vai sair por R$ 56,8 mil -, o Tracker tem também opção do motor 1.2 turbo e preços que variam de R$ 82 mil a R$ 112 mil. São quatro opções de acabamento (versão de entrada, LT, LTZ e Premier) e duas de transmissão de seis marchas (manual e automática). (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)