Volkswagen acumula produção de 20 milhões de motores no Brasil

AutoIndústria

 

A Volkswagen aproveitou a comemoração do marco de 20 milhões de motores produzidos no Brasil para realizar em São Carlos, SP, onde está instalada sua fábrica de propulsores, o lançamento do Virtus GTS, o primeiro sedã com a lendária sigla esportiva da marca. O modelo já está disponível na rede com preço a partir de R$ 104.940.

 

O motor 1.4 TSI da família EA211, de 150cv, que equipa o Polo e Virtus GTS, foi o que representou a conquista dos 20 milhões de propulsores fabricados no País, dos quais 8 milhões foram na fábrica de São Bernardo do Campo no período de 1974 a 2012 e 12 milhões na unidade do interior paulista, inaugurada em 1996.

 

“A fábrica de São Carlos tem um importante papel dentro da estratégia da nova Volkswagen, pois é uma unidade que além de atender o mercado interno, com motores versáteis, de alta qualidade e eficiência, tem um perfil exportador, tanto em motores como em componentes”, destacou Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.

 

Assim como está projetado para o Polo, que teve a versão esportiva lançada no mês passado, também no caso do Virtus, segundo Di Si, a expectativa é a de que a opção GTS represente 5% das vendas totais da linha.

 

Em São Carlos são produzidos atualmente perto de 2,5 mil motores/dia, dos quais 25% são exportados para o México, onde o 1.4 TSI equipa os modelos Jetta e Tiguan, para atender o exigente mercado norte-americano. A fábrica do interior paulista também abastece a unidade de Chemnitz, na Alemanha, que recebe componentes como bloco de motor, cabeçote e virabrequim.

 

Atualmente, São Carlos é responsável pela produção dos propulsores da família EA211 nas versões 1.0 MPI, 1.6 MPI, 1.0 TSI e 1.4 TSI, que equipam os modelos T‑Cross, Polo, Virtus, up!, cross up!, Gol, Voyage, Saveiro Cross, Jetta, Tiguan e Audi A3. Também é feito na unidade do interior paulista o motor EA111 1.6, presente nos modelos Gol, Fox, Voyage e Saveiro. Para o mercado brasileiro, 100% dos produtos recebem a tecnologia bicombustível, enquanto os exportados são a gasolina. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)