Amarok V6 foi projetada para vencer todo tipo de terreno, além de rodar sobre o asfalto com desempenho de carro de passeio

O Estado de S. Paulo

 

Faça chuva ou faça sol, o produtor rural monitora o desenvolvimento da lavoura, acompanha a engorda dos animais no pasto e vai até a cidade em busca de insumos para tocar a atividade. Nessas horas, não dá para escolher o terreno nem esperar o tempo melhorar. Contar com a eficiência do automóvel, portanto, torna-se fundamental.

 

Com 225 cavalos, o motor da Amarok V6 é o mais potente da categoria de picapes médias. Ele permite que o veículo vença solos úmidos, acidentados e pedregosos, além de rodar sobre o asfalto com desempenho de carro de passeio. “Acrescento a isso o torque. É ele que dá a força para superar obstáculos e permitir retomadas de velocidade rápidas em rodovias”, diz Mauro Balchiumas, especialista de produtos da Volkswagen.

 

A Amarok entrega a plenitude desse torque de 56,1 kgfm a partir de 1.500 rotações por minuto (rpm). Ou seja, mesmo pisando leve no acelerador, o produtor tem potência de sobra.

 

Alguns dispositivos tecnológicos permitem que o motorista tenha controle total sobre a distribuição de força da picape. Exemplo disso é o sistema de tração 4Motion. Sem precisar apertar nenhum botão, o produtor tem à disposição uma tecnologia que distribui a tração do veículo de acordo com as condições do terreno. “O sistema identifica se a picape está numa situação off-road ou não e distribui a tração entre os eixos de acordo com a necessidade”, explica Balchiumas.

 

União de tecnologia e força

 

Por mais inóspitas, subidas e descidas deixam de ser um problema para o produtor rural. A Amarok é equipada com dois assistentes que tornam seguro o enfrentamento de aclives e declives, mesmo em terrenos acidentados.

 

Batizado de HSA, o assistente de subida controla o veículo para que, por exemplo, ele não dê aquela descidinha no tempo em que o motorista transita o pé entre o freio e o acelerador com a picape parada. “Já o controle de descida entra em operação nas rampas a partir de 9% de inclinação. Se o motorista estiver a até 30 km/h, pode tirar o pé do acelerador que o sistema HDC mantém a velocidade e se adapta ao terreno e às inclinações até o destino”, afirma Balchiumas.

 

Tudo isso funciona com a picape com ou sem carga. E a capacidade não é pequena. A Amarok consegue levar até 1.105 kg em sua caçamba. Além disso, puxa um reboque com mais 2.800 kg de carga. Se somarmos isso às mais de duas toneladas que a picape pesa, seu motor tem potência para transportar até seis toneladas.

 

Por falar em reboque, a Amarok é a única picape da categoria que sai de fábrica com ganchos de série. E isso é uma mão na roda, segundo Balchiumas: “esse engate ‘conversa’ com o sistema de controle de estabilidade e frenagem da picape e do próprio reboque”, explica. Se o reboque começa a dar aquela dançada atrás do carro, o sistema identifica e freia a picape e atua no freio do reboque, caso ele seja equipado com sistema de frenagem. E o sistema devolve o equipamento para a trajetória normal.

 

Assim, mesmo em situações de desvio de rota, mudança brusca de faixa etc., o item rebocado se mantém estável e no trajeto do rebocador, evitando, assim, acidentes e capotamentos. Com essa união de força e tecnologia, o produtor e sua carga chegam em segurança a qualquer destino. (O Estado de S. Paulo)