AutoIndústria
Como participante no 33º Seminário Nacional NTU, de 20 a 21 de agosto, em Brasília (DF), a Mercedes-Benz apresentará soluções em transporte de passageiros, especialmente para os sistemas BRT, de Bus Rapid Transit. Além de colocar os holofotes sobre o superarticulado O 500 UDA, a empresa leva pacote de tecnologias e serviços dedicados à solução de transporte coletivo por vias segregadas.
Presente nos principais sistemas BRTs em operação no mundo, a Mercedes-Benz acumulou experiência para oferecer consultoria técnica para empresas operadoras e órgãos gestores. A fabricante reúne equipe especializada para dar apoio, das questões operacionais aos recursos tecnológicos.
Para Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing ônibus da empresa, o crescente aumento da população nas cidades exige cada vez mais um sistema de transporte público rápido e eficiente.
Para a resolver a equação, o BRT se mostra como um modelo de menor custo de implantação em comparação a outros modais, como o metrô, além de entregar capacidade para o transporte de massa. “Por isso, muitas cidades estão escolhendo o BRT como solução ideal, atendendo às necessidades diárias das pessoas para o deslocamento nos centros urbanos”, resume Barbosa.
A fabricante ainda leva outras soluções, mas em tecnologias capazes de proporcionar mais eficiência à operação, tanto no que diz respeito ao consumo quanto às emissões de combustível. O superarticulado O 500 UDA, por exemplo, está equipado com o RKM, um sistema de recuperação de energia, e o EIS, dispositivo de desligamento automático do motor.
No caso do RKM, o recurso permite armazenar a reserva de energia elétrica produzida pelos alternadores do veículo para, posteriormente, ser utilizada como fonte de energia adicional nas acelerações. De acordo com a companhia, nos testes realizados pela engenharia, se obteve economia média de 2% no consumo.
Já o EIS (do inglês Engine Idle Shutdown) desliga o motor automaticamente em situações nas quais o veículo está parado por um certo período com câmbio em ponto morto e o freio de estacionamento acionado. O operador pode programar o tempo, por exemplo, quatro minutos nas condições mencionadas para o sistema entrar em ação. A solução se apresenta na medida em terminais de ônibus e garagens. (AutoIndústria)