Sindirepa-SP destaca o potencial do setor de reparação

Portal Segs/Revista Cobertura

 

O setor de reparação de veículos deve seguir em alta impulsionado pelo aumento da frota circulante e também pela inspeção veicular que deverá ser implantada em todo País a partir de 2019. “A previsão é de entrada de 15 milhões de veículos no mercado até 2023, sendo 22% de 0 a 3 anos de idade, 45%, de 4 a 10 anos, 21% de 11 a 20 anos e 12% com mais de 20 anos. “Além disso, com a aprovação da inspeção veicular os proprietários de veículos vão deixar de efetuar só o básico”, ressalta Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, durante evento realizado pelo Sebrae no dia 12 de dezembro, em São Paulo.

 

Fiola destaca também que, em 2025, a produção global de veículos ficará dividida em sistema start stop (45%), combustão interna (25%), híbrido misto (15%), híbrido puro (10%), elétrico (3,5%) e célula combustível (1,5%). “Se eu leio nos jornais que a energia elétrica vai faltar no futuro como este carro vai me atropelar?”, questiona.

 

O setor de reparação automotiva tem sofrido muitas mudanças nos últimos anos. Antes de 1990, havia poucas montadoras e variedade restrita de modelos de veículos, com baixa tecnologia. Após este período, o número de montadoras se multiplicou, bem como a diversidade de modelos, que começaram a vir com elevada tecnologia. A integração da comunicação também trouxe transformações – consumidores mais informados e exigentes, bem como novos negócios com tantos canais. “Com toda essa mudança na frota, passamos a ser melhores do que éramos antes”, comentou Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP, ressaltando que mesmo com a queda de produção e vendas de veículos novos, a frota continua sendo reparada, criando grandes oportunidades.

 

Entre os instrumentos de competitividade do negócio, citou o estabelecimento de regras, como o Código de Defesa do Consumidor, e normas técnicas que trazem segurança e economia; capacitação de profissionais que gera produtividade e lucratividade, bem como a qualificação e certificação de empresas e profissionais.

 

Para ele, as ameaças do negócio da reparação estão voltadas à falta de adoção de sistema de qualidade, de gestão e de indicadores, falta de treinamento e capacitação da equipe, e se o empresário se isolar. “O negócio da reparação continuará vivo, mas ocorrerão algumas mudanças, como as redes que ganharão espaço com sua maior capacidade de investimento e evolução com a tecnologia”, disse. Já o Sindirepa cada vez mais trabalhará em defesa de questões ambientais e de segurança, bem como na intermediação com montadoras, indústrias, redes, organizações como Sebrae, Senai e Governo; nos programas de qualidade e fóruns para elaboração de projetos de normas técnicas.

 

De olho na demanda substancial dos próximos anos, o Sindirepa-SP já está disponibilizando novos serviços: PIQ – Programa de Incentivo a Qualidade, com o IQA; rede Euro Repar Service Brasil; viabilização gratuita por tempo limitado de acesso ao catálogo eletrônico de peças das montadoras – Partslink24; e relacionamento com diversas montadoras. (Portal Segs/Revista Cobertura)