Jornal do Carro
O Land Rover Discovery está chegando aos 27 anos e à quinta geração. A primeira aparição pública ocorrerá no Salão de Paris, que começa neste sábado. Com visual bem semelhante ao do Discovery Sport, mas em dimensões bem superiores, ele rompe com a linha de design que marcou as quatro gerações anteriores.
Foi abandonada a dianteira quadrada. Agora, a frente tem linhas mais arredondadas e contemporâneas. Faróis de LEDs são de série.
Com proposta familiar e mais voltada ao luxo que na geração anterior, o Discovery ganhou 3,8 centímetros de entre-eixos, que agora totaliza quase 3 metros. Há três fileiras de bancos – e sete lugares – e as duas últimas são reclináveis. Isso é feito por operação elétrica, ao toque de um botão.
De acordo com a Land Rover, a operação de reclinar os bancos leva 14 segundos para ser concluída. A capacidade do porta-malas, quando a terceira fileira de assentos não está em uso, é de 1.200 litros.
O carro tem 21 porta-objetos, distribuídos por portas, console e painel. Há também 12 entradas USB – cada banco tem sua individual e há quatro na parte da frente.
No quesito entretenimento e conectividade, o Discovery ganhou a central multimídia Intouch, com tela sensível ao toque e possibilidade de ampliar mapas do navegador GPS. A interação com Google Earth, porém, não está confirmada para o Brasil – por problemas de homologação do sistema Wi-Fi a bordo junto à Anatel.
Outro destaque é o sistema que permite controlar diversas funções do carro por meio de telefone celular ou relógio inteligente. Dá para alterar a temperatura da cabine e abrir as portas e tampa do porta-malas, entre outras funções.
O sistema de tração Terrain Response 2, do Range Rover, chegou à linha Discovery. A tecnologia permite adaptação automática dos componentes do carro a diversas condições de pista.
Além disso, a há função Progress, que controla a velocidade sem intervenção do motorista em situações críticas de off-road. A suspensão, por sua vez, pode ser rebaixada ou elevada em diversas situações, automaticamente ou por meio de comandos. Até para facilitar o acesso e a saída da cabine há a opção de reduzir a altura do componente.
A carroceria passa a adotar 85% de alumínio em sua construção, para reduzir o peso. Porém, para manter o equilíbrio e dirigibilidade, a Land Rover também usou aço. A solução, segundo a montadora, permitiu distribuição de peso na ordem de 50/50 (kg) entre dianteira e traseira.
Há três opções de motor para o mercado europeu. O mais fraco é o novo 2.0 de quatro cilindros a diesel, com 180 cv. Essa versão não será oferecida no Brasil.
No País, estarão disponíveis duas opções V6. A versão a diesel gera 258 cv e a movida a gasolina, 340 cv. O Discovery estará nas lojas europeias no segundo trimestre do ano que vem e, no mercado brasileiro, em meados do próximo ano. Antes, ele deverá ser apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, de 10 a 20 de novembro. (Jornal do Carro)