Preservação de área verde, projeto paisagístico, cultivo de plantas brasileiras, respeito aos animais, preocupação com vazamentos… assim já era a Dana na década de 70.
Quando palavras como ecologia, preservação e preocupação ambiental ainda soavam como algo muito distante para a maioria das empresas do Brasil, a Dana já era pioneira no assunto, através de ações concretas. Naquela época, aconteceu um levantamento de toda a flora, que resultou num projeto de paisagismo somente com espécies de plantas brasileiras – cerca de 65 espécies vegetais foram cultivadas no Complexo Industrial Dana, em Gravataí.
Hoje, quem circular pelos caminhos e gramados que dividem nossas fábricas de Gravataí vai perceber vizinhos costumeiros. São quero-queros, pombas, galinhas-d’angola, joões-de-barro, bem-te-vis, sabiás, canários, corujas, entre outras aves. E se ficar alguns minutos à beira de um dos lagos verá rasantes de martins-pescadores, biguás e garças, que buscam a fatura das carpas que se amontoam em frente ao refeitório para receber as migalhas de pão.
Nossos colaboradores convivem também com outros vizinhos, menos visíveis, como o lagarto – que, dizem, vive próximo à nossa Estação de Tratamento de Efluentes Industriais. E tem ainda ovelhas, saíras de sete cores – espécime de ave em extinção no Brasil -, preás, ratões do banhado, além de outros pássaros, como gaviões, saracuras, caturritas, marrecas piadeiras e tartarugas.
Tudo isto foi fruto de um bonito trabalho. Na década de 70, começou uma reeducação interna em nossa fábrica para que a natureza fosse preservada e a poluição minimizada. A política era evitar qualquer vazamento de produto tóxico e buscar a melhoria contínua dos processos. Um bom exemplo ocorreu quando a primeira operação de cruzetas, da extinta fábrica de Porto Alegre, foi então transferida para Gravataí e os técnicos buscaram a eliminação dos processos poluentes.
Caso similar foi a mudança no aquecimento de tarugos na Forjaria. O sistema utilizava óleo pesado e diesel – elementos altamente poluentes –, mas passou a ser feito pelos fornos de indução, o que tornou o processo bem menos agressivo ao meio ambiente. Antes mesmo de ir para Gravataí, ainda em Porto Alegre, nossa operação industrial já se tornava pioneira na preocupação ambiental ao trocar os banhos de sais pelos fornos aquecidos a gás.