AutoIndústria
A Renault encerrou o primeiro semestre com vendas globais em ascensão. A marca francesa negociou no período 787,2 mil automóveis e comerciais leves, 2% acima do resultado de igual período de 2023.
O avanço mundial foi puxado, em especial, pelo bom desempenho da marca na Europa, na qual a empresa colocou nas ruas 535,2 mil veículos, significativo crescimento de 8,2%.
Na mesma comparação com o ano passado, o mercado regional cresceu 5,5%, o que permitiu que a Renault se consolidasse com a terceira marca no ranking de vendas na Europa, muito em decorrência do aumento significativo dos negócios na Espanha (+12,7%), Itália (+18,4%) e Reino Unido (+ 32,7%).
A evolução na França, sede da Renault, foi mais tímida: 8%, para 214, 9 mil unidades, mas o suficiente para garantir que de cada cinco veículos vendidos no País em 2024, um traga o logotipo da marca na dianteira.
O balanço do Grupo Renault destaca ainda o bom começo de carreira do Kardian no Brasil, primeiro mercado do SUV compacto fabricado em São José dos Pinhais, PR. Foram negociadas perto de 5,2 mil unidades em pouco mais de três meses, na prática.
Segundo a Renault, o Kardian também tem tido boa aceitação no México, para onde começou a ser exportado a partir do Brasil no mês passado, e será lançado no Marrocos no segundo semestre. Este mês, teve os primeiros lotes enviados para a Colômbia.
Grupo negociou 1,9% a mais
Com o reforço do início de vendas do modelo e um total de 55,8 mil automóveis e comerciais leves vendidos, o Brasil apareceu como o 7º maior mercado do Grupo Renault no mundo, muito próximo do Reino Unido, onde amealhou 60,7 mil unidades, mas incluídos neste também produtos de outras marcas do grupo.
Somando as entregas da Renault com as da Dacia, Alpine e Renault Korea Motors, o conglomerado francês contabilizou 1,15 milhão de veículos vendidos no primeiro semestre — 218,2 mil deles comerciais leves — e crescimento de 1,9% sobre igual período do ano passado.
Depois da marca Renault, a Dacia, com 358,5 mil veículos, foi a segunda mais vendida. A Alpine, concentrada em esportivos de nicho, negociou 2,8 mil unidades, menos da metade do que a Renault Korea (6,3 mil). (AutoIndústria/George Guimarães)