O Estado de S. Paulo/Jornal do Carro
A General Motors já começou a desenvolver seu futuro SUV nacional de entrada. O modelo inédito, ainda sem nome, será feito na fábrica de Gravataí (RS), onde a empresa produz a linha Chevrolet Onix (hatch e sedã). Para isso, a GM anunciou que aplicará R$ 1,2 bilhão dos R$ 7 bilhões que serão investidos no País até 2028.
Embora não tenha revelado detalhes do novo carro, o presidente da GM do Brasil, Santiago Chamorro, deu algumas dicas ao Jornal do Carro. “Ele vem da plataforma GEM, que faz parte da família do Onix (hatch) e Onix Plus (sedã). E vai complementar o portfólio da Tracker e da Montana, em um segmento onde hoje nós não estamos”, diz o executivo.
Ou seja, a novidade disputará compradores com modelos como Fiat Pulse e Renault Kardian, além do futuro SUV de entrada da Volkswagen do Brasil, que já está em testes. O cronograma previsto é o seguinte: neste semestre, a GM prepara a fábrica gaúcha para produzir os renovados Onix e Onix Plus, que chegam no início de 2025. Depois, lança a reestilização do Tracker para, em seguida, focar o processo de finalização do carro inédito.
Batizado de “Projeto Carbon”, segundo o site Autos Segredos, o SUV será diferente dos Onix hatch e sedã. O capô será mais alto e os novos painel frontal e para-lamas vão deixar o visual mais parrudo. Os faróis serão divididos, com as luzes de LEDs de uso diurno na parte superior.
O designer Kleber Silva, da KDesign, fez projeções que mostram como será o novo SUV. Algumas dessas imagens ilustram esta reportagem.
A base do SUV será o monobloco do Onix, com estamparia diferente de portas, para distanciar os modelos. Por fim, o sistema de propulsão será eletrificado. Embora não haja detalhes, é certo que o SUV terá sistema híbrido flex.
Por dentro, forrações e painéis serão exclusivos, mas o quadro de instrumentos digital, em conjunto com a tela do sistema multimídia, deverá ser similar ao dos demais modelos da linha Onix. As dimensões deverão ser parecidas com as do hatch, com 1,73 metro de largura e 2,55 m de distância entre os eixos. Porém, comprimento e altura, por causa da suspensão elevada, serão maiores.
O trem de força será igual ao da linha Onix. Isso inclui o motor 1.0 turbo flexível, que gera 116 cv de potência e 16,8 mkgf de torque com etanol, além de sistema híbrido leve.
O preço deverá ser próximo ao de Pulse e Kardian, por exemplo. Portanto, se fosse lançado hoje a tabela ficaria entre R$ 110 mil e R$ 130 mil. (O Estado de S. Paulo/Jornal do Carro/Diogo de Oliveira)