Frota & Cia
Um levantamento do Monitor de Preços de Combustíveis, divulgado pela Veloe em parceria com a Fipe para o acompanhamento mensal dos preços médios dos combustíveis, identificou que, durante o primeiro semestre de 2024, os preços do diesel comum e do S-10 foram os únicos que apresentaram retração no Brasil.
No acumulado de janeiro a junho, quatro combustíveis ficaram mais caros: etanol hidratado (+8,7%), gasolina aditivada (+4,0%), gasolina comum (+3,8%) e GNV (+1,9%); enquanto os demais ficaram mais baratos: diesel S-10 (-1,5%) e diesel comum (-1,1%).
Principais resultados nacionais em junho de 2024
Dessa forma, observa-se que os custos médios nacionais por litro abastecido foram os seguintes no mês de junho: gasolina comum (R$ 5,940), gasolina aditivada (R$ 6,070), etanol hidratado (R$ 3,896), GNV (R$ 4,758), diesel comum (R$ 5,969) e diesel S-10 (R$ 6,011). Em relação ao mês anterior, os preços se mantiveram praticamente estáveis: gasolina comum (+0,1%), gasolina aditivada (-0,04%), etanol hidratado (-0,05%), GNV (+0,1%), diesel comum (-0,1%) e diesel S-10 (-0,1%).
Se considerado o período de um ano, entre julho de 2023 a junho de 2024, todos os combustíveis apresentaram altas nos preços: diesel comum (+17,3%) e S-10 (+16,5%), gasolina comum (+8,7%) e aditivada (+8,5%), GNV (+3,5%) e etanol hidratado (+2,1%).
A apuração é gerada a partir de uma amostra com cerca de 19,0 mil postos parceiros Veloe, que conta com mais de 30,8 mil estabelecimentos pelo Brasil.
Comportamento dos preços do diesel S-10
Diesel S-10: em junho de 2024, o litro do combustível foi comercializado a R$ 6,011 na média dos postos nacionais, o que representa um ligeiro recuo de 0,1% em relação a maio. No ano, o diesel S-10 está mais barato (-1,5%), embora o preço esteja bem acima do registrado em junho de 2023, isto é, há 12 meses (+16,5%). Regionalmente, os maiores preços foram apurados no Norte (R$ 6,196) e Centro-Oeste (R$ 6,131), enquanto os menores foram constatados no Nordeste (R$ 5,924) e Sul (R$ 5,925). Em termos de variação, os recuos mais importantes ocorreram no Norte (-0,5%) e Nordeste (-0,3%). (Frota & Cia/Gustavo Queiroz)