Mercado deve chegar a 2,5 milhões de veículos, prevê Toyota

AutoIndústria

 

Com crescimento puxado principalmente pela venda das marcas chinesas BYD e GWM, o balanço positivo do mercado automotivo brasileiro no primeiro trimestre levou a Toyota a revisar as projeções para 2024.

 

Ante previsão feita no início do ano de um mercado total de 2,4 milhões de veículos leves e pesados, o que representaria alta na casa de 4%, a tendência agora é chegar a 2,5 milhões, crescimento próximo de 9%.

 

Ao revelar tais números, o diretor comercial da Toyota Brasil, José Ricardo Gomes, lembrou que o movimento nas lojas deve melhorar no segundo semestre por conta de uma esperada redução nas taxas de juros:

 

“Atualmente, apesar da expansão de 9% no primeiro trimestre, o varejo segue difícil, com excesso de ofertas  Não podemos falar em céu de brigadeiro, mas caminhamos para um mercado melhor que o esperado”, comentou o executivo, lembrando que a inadimplência ainda alta limita a aprovação de crédito pelos bancos.

 

Com relação às vendas da Toyota, a estimativa é de alta de 3%, de 194 mil para 200 mil unidades. A montadora está operando em três turnos na fábrica de Sorocaba, SP, vendendo praticamente tudo que produz.

 

“Em tíquete médio, somos a segunda marca que mais vende no Brasil”, comentou Gomes, admitindo que a primeira é a Fiat, que lidera também em volume absoluto.

 

A montadora japonesa acaba de lançar no Brasil a linha 2025 do Corolla Cross, que chega com mudanças em seu design, incluindo nova grade frontal, e inovações técnicas, incluindo novos itens de conveniência e segurança.

 

O SUV teve vendas reduzidas em 11% no primeiro trimestre deste ano, de 10,4 mil unidades no ano passado para 9,3 mil no atual, o que é atribuído à própria expectativa do consumidor com relação à chegada da nova linha.

 

A expectativa, segundo o diretor comercial, é recuperar vendas do Corolla Cross a partir de agora, com foco inclusive nas versões híbridas-flex a etanol, que tiveram preços mantidos a fim de atrair novos consumidores para o segmento. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)