Complexo Industrial da Nissan em Resende comemora 10 anos

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No início, não era fácil parar para fazer o “yoshi yoshi*”, visitar o “genba*” ou ter uma reunião de “douki seisan*”. Contudo, os ensinamentos e tradições japonesas com foco em qualidade e segurança foram gradativamente sendo unidos com a criatividade e a motivação brasileiras em uma fusão de culturas e diversidade que, dez anos depois, fazem do Complexo Industrial da Nissan em Resende (RJ) uma unidade fabril diferenciada. Exemplo de excelência de produção, práticas sustentáveis e promoção de equidade e inclusão, a primeira fábrica 100% Nissan na América do Sul completa hoje uma década de atividades acelerando rumo ao futuro.

 

Inaugurado em 15 de abril de 2014, o Complexo Industrial da Nissan é formado por uma fábrica de veículos e uma de motores e conta com um ciclo completo de produção. É uma das poucas unidades industriais inauguradas mais recentemente no Brasil que possui, dentro de suas instalações, da área de estamparia até pistas de testes, incluindo chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade.

 

Juntamente com a celebração de sua primeira década de operação, e mesmo ainda sendo muito moderno, o complexo começa a passar pela sua primeira grande transformação, como resultado do investimento de R$ 2,8 bilhões anunciado pela Nissan no fim do ano passado. O montante, que já faz parte do novo plano estratégico global da Nissan, The Arc, permitirá a instalação de novos equipamentos, ampliações na linha de produção e a evolução de processos para permitir a fabricação de dois novos SUVs e um motor turbo.

 

Mais um capítulo de uma história que, apesar de breve, já é marcante. Ao longo desses 10 anos, além de inúmeras conquistas e momentos especiais dentro do universo Nissan, o complexo de Resende fez história, por exemplo, ao ter sido a primeira fábrica do mundo a ter o revezamento da Tocha Olímpica passando em meio as suas linhas de produção, em 2016, como parte dos Jogos do Rio. Também dentro do espaço de manufatura, em 2017, foi realizado um show de um astro da música sertaneja brasileira, reunindo cerca de 1.800 funcionários.

 

Em 2022, outro momento inédito no país: a produção foi interrompida por 2 dias para que todos os funcionários participassem de um letramento racial com objetivo de acelerar a promoção da igualdade racial na empresa. Realizado em conjunto com o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), a ação impactou mais de 2 mil funcionários e foi um dos maiores treinamentos presenciais sobre diversidade racial realizado no Brasil.

 

Assim, o Complexo Industrial da Nissan em Resende segue construindo a história e impulsionando o futuro da marca e do nosso país com foco na qualidade de produção, honrando o seu DNA japonês, dando prioridade as práticas sustentáveis e valorizando as pessoas, em uma jornada consistente para a promoção da equidade, diversidade e inclusão em suas equipes e na sociedade. Um caminho positivo reconhecido pelos funcionários que, nos últimos dois anos, levaram a Nissan a ser certificada como Great Place to Work e motivou mais de 500 deles a ajudarem na realização da foto oficial dos 10 Anos do Complexo Industrial de Resende, realizada nas ruas internas da unidade.

 

*Yoshi yoshi – técnica de segurança usada toda vez que um funcionário atravessa um corredor ou rua, mesmo que sem movimento aparente. Ele aponta para a direita e para a esquerda com o dedo e fala “Yoshi Yoshi” para confirmar que está seguro atravessar. Esse gesto de apontar e dizer “Yoshi” garante que a pessoa está concentrada no que está fazendo e, assim, mantendo a sua segurança.

 

Genba – algo como “local real” e, no caso, se refere ao chão de fábrica, o lugar onde acontece a operação.

 

Douki seisan – significa produção sincronizada e, no caso, é o nome dado para uma reunião de gestores que aborda questões da operação do dia anterior. (Motor Mais)