Renault mais vendido, Kwid chega a 300 mil unidades

AutoIndústria

 

Líder da Renault no Brasil em 2022, com 27,5 mil unidades negociadas, o Kwid completa cinco anos de produção e vendas no Brasil. Lançado em agosto de 2017, o compacto acumula desde então e até o mês passado, 304,9 mil unidades licenciadas no mercado interno, além de outras 140 mil exportadas para 28 países.

 

É o automóvel de melhor desempenho de vendas da marca francesa desde 2018, seu primeiro ano completo nas revendas, quando ultrapassou o Sandero ao vender 67,3 mil unidades contra 52,4 mil do irmão maior.

 

Seu recorde anual, entretanto, foi estabelecido em 2019, ainda antes da pandemia da Covid-19, que desarticulou a cadeia produtiva e as vendas de automóveis no Brasil e no mundo. Naquele ano, foram registrados 85,1 mil licenciamentos, o que colocou o modelo como o quarto carro de passeio mais negociado no mercado brasileiro, até hoje também sua melhor colocação.

 

Sozinho, o Kwid responde por 52% dos automóveis de passeio (53,5 mil) negociados pela Renault no Brasil em 2022, ou 43%, caso considerados na conta os comerciais leves.

 

Produzido no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, o Kwid tem no currículo também a inovação na forma de comercialização. Já no período de pré-venda, em 2017, o consumidor podia reservar o veículo em um processo integralmente feito pela internet, em um site exclusivo.

 

Hoje também é oferecido pela Renault on Demand, programa de assinatura que tem mensalidades a partir de R$ 1.489.

 

Comunicação digital, assim como o próprio processo de vendas e programas de assinatura atendem muito bem boa parte dos consumidores do Kwid, um público bastante jovem, segundo a montadora, que já negociou o primeiro lote de 750 unidades da E-Tech, versão elétrica importada do modelo.

 

“O Kwid é o primeiro carro de muitos jovens e de muitas famílias. Atrai muitos consumidores que vinham do mercado de usados e agora estão comprando seu primeiro veículo zero-quilômetro. No último ano, 25% dos clientes de Kwi tiveram acesso à mobilidade, ou seja, eram clientes que não tinham carro anteriormente”, destaca Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault do Brasil. (AutoIndústria)