Novas frentes de pesquisa e desafios tecnológicos na indústria automotiva

Portal G1/Facens

 

A história mostra que períodos de dificuldades ocasionados por guerras ou pandemias, por exemplo, servem de força motriz para que a humanidade dê um salto evolutivo em termos tecnológicos e sociais. A pandemia da Covid-19 já modificou e acelerou alguns setores, como o da Educação, com aulas remotas e investimentos massivos das instituições de ensino para que todo processo funcione. Um dos pilares da evolução humana é a mobilidade, o que gera a inevitável pergunta: como será o setor automotivo no “novo normal”?

 

A indústria automobilística e da mobilidade desenvolvem, há algum tempo, veículos limpos, com sistemas de propulsão elétricos, que ainda enfrentam grandes barreiras práticas, como a autonomia e o alto custo, devido ao uso de bateria. Além deste desafio tecnológico, há, ainda, a necessidade de atender as mudanças na tendência já existente de veículos autônomos, que, por sua vez, pedem o desenvolvimento de “cidades inteligentes”, que possam tornar o trânsito mais fluido.

 

Embora o conceito de carros autônomos não seja novo, agora a indústria precisa se preocupar com outras questões, como o desenvolvimento de novos materiais para aumentar e eficiência energética, prover a autolimpeza, ou que evitem contágio por qualquer tipo de vírus.

 

“Sempre estamos à procura de algo que nos transportes entre dois pontos com mais conforto, rapidez, facilidade e eficiência (custo). Em paralelo a esse novo desafio imposto pela pandemia, a população e o nosso planeta solicitam novas formas de mobilidade, com menos impacto ambiental e que possam ser melhor utilizadas”, ressalta Mauricio Miori, coordenador do curso de pós-graduação em Engenharia Automotiva e Mobilidade do Centro Universitário Facens.

 

Ainda de acordo com Miori, as necessidades do “novo normal” e do meio ambiente irão propiciar uma forte ampliação no mercado de trabalho do setor automotivo.

 

No Brasil, que é um dos maiores players do agronegócio mundial, toda essa estratégia de mobilidade deve ser estendida ao campo, ao transporte de cargas e logística, formando os “smart fields”.

 

“Esta deverá ser uma década de disrupção com o modelo tradicional de mobilidade, o mercado de trabalho irá precisar de profissionais habilitados para a nova mobilidade, muito mais dinâmica e eficiente do que conhecemos”, afirma Mauricio.

 

Embora tudo pareça incerto atualmente, o setor automotivo demostra que, em um futuro breve, precisará de profissionais aptos a enfrentar os desafios impostos pelos últimos acontecimentos. Excelente oportunidade para os jovens em fase de definição ou mesmo transição de carreira.

 

Sobre a Facens

 

Centro Universitário nota máxima (5) do MEC, sendo uma das melhores instituições de ensino superior no Brasil. Tem foco na formação de profissionais cidadãos e 90% de empregabilidade nos últimos anos, oferece 14 cursos de graduação, sendo nove de Engenharia (Mecânica, Computação, Química, Elétrica, Mecatrônica, Civil, Alimentos, Produção e Agronômica), três de Tecnologia (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Jogos Digitais, Banco de Dados e Gestão de TI) e um de Arquitetura e Urbanismo, além de opções de cursos de Pós-Graduação, MBAs e Especializações.

 

Referência também em inovação, a Facens conta com mais de 50 laboratórios especializados, mais de 10 centros de inovação e diversas parcerias com empresas renomadas nacional e internacionalmente. (Portal G1/Facens)