Frota & Cia
A CNT (Confederação Nacional do Transporte), através de um oficio enviado pelo presidente Vander Costa a Jair Bolsonaro, apresentou os impactos causados pela crise do coronavírus no setor de transporte e sugere um conjunto de medidas para mitigar os efeitos negativos sobre o setor.
“Considerando a gravidade da situação e as perspectivas ainda mais sérias, recomenda-se a adoção de condições especiais e emergenciais que permitam a manutenção dos serviços, e que são comuns em todos os modais”, destaca o ofício.
– Prorrogação do pagamento do INSS sobre o faturamento das empresas operadoras;
– Diante das seguidas reduções do preço do óleo diesel nas refinarias, que seja verificada na cadeia de distribuição, até se chegar na bomba de combustível, a existência de abusos que impedem que a redução chegue ao consumidor final, sobretudo o transportador;
– Orientação nacional para que dinheiro em espécie (notas e moedas) não seja aceito no pagamento das tarifas do transporte, a fim de evitar a propagação da covid-19;
– Postergação do prazo de pagamento dos tributos federais, incluindo os relativos à folha de pagamento, por um período de seis meses;
– Orientar as instituições financeiras para que posterguem o prazo do pagamento de parcelas com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e CDC por um período de seis meses, sendo refletido na cadeia financeira;
– Liberação de linha de crédito de longo prazo, com juros reduzidos, para suportar a queda de receita, até mesmo para utilização em capital de giro, junto ao Banco do Brasil, Caixa e BNDES;
– Devolução, em 12 meses, dos valores de passagens aéreas canceladas a pedido do usuário.
Além disso, o presidente da CNT reitera a necessidade de ações para minimizar o impacto econômico sobre a indústria de transporte. Bem como, atuação conjunta entre o setor e o governo federal em prol de medidas que garantam a continuidade da operação aérea. Vander Costa também ressalta que, uma vez superada a crise, serão necessárias iniciativas para estimular a recuperação da demanda por viagens de avião. (Frota & Cia/André Garcia)