Filantrópicas tentam manter R$ 4 bilhões de isenções na reforma

O Estado de S. Paulo

 

Hoje é o Dia D para 11 mil instituições filantrópicas do País. Se o Senado aprovar, como espera o relator Tasso Jereissati, o seu texto da Reforma da Previdência, esse setor pode perder até R$ 4 bilhões em isenções tributárias.

 

Custódio Pereira, que preside o Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas, contatou muitos senadores para informar – entre outros argumentos – que, nas contas do Fórum, o retorno da filantropia à sociedade chega aos R$ 18,7 bilhões – 4,6 vezes mais do que o custo das isenções.

 

Tasso, ao que se apurou, não quer “acabar com as filantrópicas”, mas criar uma contribuição “das que cobram do usuário e do agronegócio exportador”.

 

Enquanto Bolsonaro cuidava de seu discurso à Assembleia da ONU, Ernesto Araújo e Bento Albuquerque saíram satisfeitos de reunião, ontem cedo, no Council of Americas, em Nova York.

 

Diante de um seleto grupo de 20 megainvestidores – de setores como bancos, seguradoras e energia –, o ministro de Minas e Energia falou de PPIs e Araújo abordou a “nova fase de abertura”: as reformas da Previdência e tributária e a MP sobre Liberdade Econômica.

 

À coluna, um dos presentes comentou que a plateia “reagiu com muito otimismo”.

 

A bancada do Novo trabalha, na Assembleia paulista, para obstruir o IncentivAuto – projeto de Doria que dá desconto de até 25% do ICMS a montadoras que investirem mais de R$ 1 bilhão e criarem pelo menos 400 novos postos de trabalho.

 

Daniel José, deputado do Novo, entende que o governador se equivoca ao subsidiar dessa forma o setor automotivo – e contradiz a cartilha do liberalismo. Carlão Pignatari, líder do PSDB, avisa que há consenso para aprovação e ressalta que o Novo “ainda não entendeu”. Já o PT “apoia e sugeriu modificações que vamos negociar”.

 

Cerca de 22 toneladas de lixo foram recolhidas nas praias brasileiras no sábado, durante um mutirão de limpeza em 64 delas, organizado pela Petrobrás em conjunto com outros 23 projetos socioambientais. A ação foi parte do World Clean Up Day.

 

O Fundo Social de SP fechou acordo com o TRF-3 para que condenados por crimes de menor potencial ofensivo, cumprindo até 4 anos de pena, possam ter as condenações convertidas em prestação de serviços diversos ao Fundo.

 

De que forma? Auxiliando na triagem em campanhas como a do Agasalho, ajudando no funcionamento das escolas de qualificação ou até mesmo no setor administrativo da instituição.

 

Paulo Vilhena, Talytha Pugliese, Marcos Roza e Mariana Barbosa estão no elenco da peça Toda Saudade do Mundo, que estreia nesta quarta no teatro Cemitério de Automóveis.

 

O espetáculo, escrito e dirigido por Régis Trovão, é uma homenagem ao dramaturgo e cineasta Domingos de Oliveira, morto no início do ano. (O Estado de S. Paulo/Sonia Racy)