AutoIndústria
As gamas de caminhões Worker e da geração anterior do Delivery encerraram ciclo de oferta no portfólio da Volkswagen Caminhões e Ônibus. A marca oficializa o fim da produção de ambos, que nos últimos dois anos saia da fábrica de Resende (RJ) somente para atender pedidos pontuais do mercado transportador.
Certamente já não tinha mais sentido para a empresa manter os modelos em linha de produção. Os sucessores Constellation, em versão Robust, e a nova linha Delivery são ofertas já consolidadas, baseadas em projetos mais modernos e entregas mais eficientes para as demandas do transporte de hoje.
“Adaptamos nossos caminhões a novos padrões de tecnologia, conforto e design. Os novos Delivery e Robust já são sucesso de vendas, carregando o DNA dos primeiros modelos da marca Volkswagen”, resume em nota Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing & pós-vendas da VWCO.
O Worker, gama de caminhões médios e semipesados da marca, na qual também incluía as versões vocacionais da montadora, sai de cena após 30 anos de mercado. Pelas contas da VWCO, no período somou mais de 430 mil unidades produzidas, das quais por volta de 86 mil foram exportadas.
No seu lugar, segue os Constellation em versão que a fabricante chama de Robust, um pacote de acessórios e especificações técnicas que tornam o modelo mais adaptado para enfrentar operações severas. O veículo incorpora, por exemplo, para-choque curto e metálico que aumenta o ângulo de entrada do veículo, além de conceder aptidões para maior número de aplicações. A opção está disponível dos médios aos pesados, incluindo os vocacionais Compactor, Distributor e Constructor.
Já o antigo Delivery deixa o mercado com mais de 100 mil unidades vendidas desde o seu lançamento, em 2005. A nova linha que substitui seu lugar foi um dos mais significativos projetos da história da marca no País. Um desenvolvimento que demandou cinco anos de trabalho e R$ 1 bilhão, o maior investimento da empresa em produto nos últimos dez anos.
O resultado colocou no portfólio da montadora seis novos caminhões, para atender necessidades de 3,5 a 13 toneladas, com representante no segmento de comercial leve, o Express, ao médio, 13.180. Os veículos seguiram conceito de oferecer capacidade de caminhão com a dirigibilidade de automóvel, atributos que podem ser notados na posição ao dirigir, no cockpit do veículo e no acabamento interno. (AutoIndústria)