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O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, e o presidente da General Motors (GM) na América do Sul, Carlos Zarlenga, firmaram, hoje, um compromisso para contratação preferencial de funcionários da fábrica da Ford, de São Bernardo. O encontro ocorreu na sede da montadora em São Caetano e contou a presença também da vice-presidente da GM na América do Sul, Marina Willisch, diretor de Relações Governamentais para o Mercosul, Adriano Barros, e o assessor especial do Governo de São Bernardo, Fernando Longo.
A reunião, de aproximadamente uma hora, estabeleceu a assinatura para um protocolo de intenções entre as partes, onde a Prefeitura de São Bernardo intermediará na absorção dos funcionários demitidos da Ford na planta industrial da GM, de São Caetano. O programa vai utilizar a Central de Trabalho e Renda (CTR), de São Bernardo, onde além de fazer o encaminhamento, realizará também uma prévia qualificação dos profissionais para atender as novas tecnologias do mercado automobilístico
“A reunião foi muito positiva. A Prefeitura de São Bernardo, por meio do CTR, vai encaminhar, de forma oficial, remanescentes da Ford e outras montadoras. Assim, a GM dará uma análise preferencial para todo esse corpo funcionários. Preferência no currículo. Isso é ótimo para o município, pois podemos fazer essa realocação dos trabalhadores”, destacou o prefeito Orlando Morando.
Aceitação
O presidente da GM, Carlos Zarlenga, destacou a iniciativa e discorreu sobre a importância da parceria. “É uma excelente ideia. Primeiro porque, como o prefeito disse, são profissionais já treinados. Segundo, estamos fazendo um forte investimento e vamos precisar de talentos para operar. É um ganha-ganha tanto para São Bernardo quanto para a GM”, afirmou Zarlenga.
Em fevereiro deste ano, os dirigentes da Ford de São Bernardo anunciaram o fechamento da unidade fabril, sem apresentar plano de desmobilização e encerram com um quadro de aproximadamente 4.000 funcionários. A ação foi contestada pelo prefeito Orlando Morando, que iniciou uma série de planos para a preservação dos empregos. O ato foi apoiado pelo governador de São Paulo, João Doria, que passou a intermediar a compra da fábrica, condicionando a manutenção dos empregos. (UOL Carros)