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Um McLaren F1 LM de 1994 com o compartimento do motor revestido de ouro se tornou no último final de semana o carro mais caro da história da montadora britânica. O raro exemplar foi arrematado em um leilão na cidade de Monterey, nos Estados Unidos, por US$ 19,8 milhões (cerca de R$ 80 milhões na conversão direta). O comprador é um colecionador privado dos Estados Unidos, que preferiu manter o anonimato.
O arremate ficou a cargo da RM Sotheby’s.
Na verdade, o valor pago foi inferior à estimativa inicial de venda, entre US$ 21 e 23 milhões (de R$ 83 a 94 milhões). Caso o valor pretendido fosse alcançado, o McLaren seria o veículo britânico mais caro da história vendido em leilão. No fim, o acabou sendo o terceiro britânico mais caro da história.
A versão LM do cupê inglês é uma referência à tradicional corrida de Le Mans e traz diferenciais como kit aerodinâmico mais agressivo, asa traseira e entradas de ar adicionais, posicionadas sobre as rodas dianteiras.
Além disso, o motor 6.1 V12 aspirado, fornecido pela BMW, foi calibrado para render 689 cv de potência, contra “apenas” 636 cv do McLaren F1 convencional. É a mesma unidade de força utilizada no F1 GTR, versão exclusiva para as pistas que venceu a prova francesa em 1995.
No caso do F1 LM arrematado, trata-se de um exemplar dos apenas 64 produzidos com especificações para rodar em vias públicas. Ao todo, foram fabricadas 106 unidades nessa configuração, incluindo protótipos e especificações habilitadas a rodar exclusivamente em autódromos.
Os carros britânicos mais caros já vendidos foram um Aston Martin DBR1 de 1956, arrematado em 2017, e um Jaguar D-Type 1955, vendido em 2016. Os carros custaram, respectivamente, R$ 90,3 milhões e R$ 87,8 milhões. (UOL Carros)