AutoIndústria
O segmento de veículos pesados entre os ligados ao setor automotivo é o que continua apresentando melhor desempenho no sistema de consórcio este ano. Formado por caminhões, ônibus, tratores, implementos agrícolas e rodoviários, o segmento teve avanço de 38,8% no número de adesões no primeiro semestre e de 48,7% nos negócios contratados.
Foram vendidas 41,1 mil novas cotas de pesados e movimentados mais de R$ 6,6 bilhões, ante os R$ 4,5 bilhões dos primeiros seis meses de 2018. O tíquete médio chegou a R$ 164,8 mil em junho deste ano, valor 8,5% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, conforme dados divulgados nesta segunda-feira, 19, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio.
O total de participantes ativos no segmento ampliou-se em 9,78%, evoluindo de 291,5 mil para 320 mil, enquanto o total de créditos concedidos evoluiu 7,6%, de R$ 2,37 bilhões para R$ 2,55 bilhões.
Leves
Com maior volume de negócios, o consórcio de veículos leves atingiu a venda de 617,25 mil cotas no primeiro semestre, uma alta de 11,3% sobre o mesmo período do ano passado, que teve 554,5 mil adesões. O segmento movimentou no período negócios da ordem de R$ 27,66 bilhões, alta de 20% em relação aos R$ 23,07 bilhões de janeiro a junho de 2018.
O tíquete médio de junho no caso automóveis e comerciais leves chegou a R$ 45,8 mil, valor 9,3% superior ao registrado há um ano (R$ 41,9 mil). No acumulado do semestre o número de consorciados ativos cresceu 3,9% e alcançou 3,71 milhões.
Também houve alta no volume acumulado de contemplações de veículos leves no período, de 1,7%, para 286 mil, com os correspondentes créditos concedidos aumentado 1,6% e chegando a R$ 11,6 bilhões no semestre. A potencial participação das contemplações nas vendas de veículos leves no mercado interno foi de 25,8%.
Levantamento da Abac que contempla todos os segmentos que representa, incluindo consórcio de imóveis e de serviços, indica uma redução na inadimplência no período de um ano encerrado em abril, com o índice baixando de 7%. Enquanto naquele mês do ano passado a inadimplência média no segmento consorcial, incluinpara 6,23%. (AutoIndústria)