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Apresentado em 1973 na Alemanha, o Volkswagen Passat chegou ao Brasil logo em seguida, em 1974. A produção em São Bernardo do Campo (SP) trouxe ao mercado um modelo mais moderno que o Fusca, com tração dianteira e motor de 4 cilindros em linha refrigerado a água.
Seu estilo fastback (um sedã com caimento de traseira quase coupé) casava com a carroceria de duas portas, a preferência do mercado local naquela época. O porta-malas de 450 litros faria sucesso até hoje, além do bom espaço para cinco ocupantes. A carroceria tinha áreas de estrutura com deformação programável e correia dentada no motor com comando no cabeçote. O propulsor 1.5 tinha 78 cv e 11,5 kgfm de torque com gasolina e trabalhava junto a um câmbio manual de quatro marchas. Chegava aos 150 km/h de máxima e tinha consumo de 12 km/litro na estrada. As versões eram L e LS.
A versão esportiva TS chegaria no ano seguinte, com os clássicos quatro faróis na grade. O motor 1.6 de dupla carburação rendia 96 cv e 13,2 kgfm de torque. Detalhes como o volante de três raios e mostradores auxiliares o diferenciavam dos demais na cabine.
O Passat nacional chegou a ser exportado para o Iraque entre 1973 e 1988, com 221 mil unidades enviadas para lá neste período. O fim do Passat brasileiro aconteceu em dezembro de 1988, após 897.829 unidades produzidas.
O retorno aconteceu em 1994, como importado. Vindo da Alemanha, ele já tinha se tornado um três-volumes clássico e se destacava por tecnologias ausentes em nosso mercado, além de motorizações como a VR6 e, mais tarde, 1.8 turbo. Hoje é vendido em sua oitava geração com motorização 2.0 TSI de 220 cv e preço de R$ 164.620. (Yahoo Notícias/Motor 1/Leo Fortunatti)