Renault registra SUV cupê Arkana no Brasil

Motor 1 

 

Revelado no Salão de Moscou, em agosto passado, o Renault Arkana agora aparece em imagens de registro no Brasil. A marca entrou com pedido de proteção do desenho no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O modelo foi desenvolvido na Rússia para mercados emergentes como Brasil, China e Coreia do Sul, começando a ser produzido em seu país de origem neste ano. A estreia por aqui deve acontecer por volta de 2020.

 

Até o momento, o Renault Arkana só apareceu na versão conceitual, embora ela esteja muito próxima do que pode ser produzido – até mesmo o registro é do protótipo. Pouca coisa deve mudar até começar a ser vendido, mantendo a maior parte do design. O que deve ser alterado é o tamanho dos espelhos laterais, bem finos para um carro de rua. A marca ainda não revelou o interior do SUV.

 

Alinhado com a identidade visual da Renault, o Arkana traz faróis full-LED em forma de C, mesmo formato utilizado no Mégane e, mais recentemente, no novo Clio. A traseira conta com lanternas interligadas por uma linha em LED. Inspirado nos cupês, tem um teto bem inclinado, repetindo o estilo visto em carros como o BMW X6 e Mercedes-Benz GLE Coupé.

 

Os detalhes técnicos ainda não foram totalmente revelados. O Arkana é produzido sobre a plataforma B0+, uma versão modificada da base do Captur e do Duster. A mídia russa diz que será um modelo acima do Captur, mas ainda não sabemos se será por conta de seu tamanho, aproximando-se dos modelos médios, ou apenas por sua estética, mecânica e lista de equipamentos.

O que foi divulgado pela Renault é que o SUV terá tração nas quatro rodas, já que é um atributo muito importante para o mercado russo e seu inverno rigoroso. Sob o capô deve aparecer o novo 1.3 TCe, motor turbo com potência entre 116 cv e 163 cv, que vem equipando diversos carros da empresa e ainda foi emprestado para a Mercedes-Benz, que o utiliza no novo Classe A.

 

Em uma apresentação global, a Renault disse que lançaria mais um SUV no nosso mercado, além de China, Coreia do Sul e Rússia. Meses depois, executivos da empresa no Brasil confirmaram os planos de vender mais um crossover por aqui, mas disseram que dependeria das definições do regime automotivo Rota 2030 (que não havia sido assinado ainda). Embora a fabricante faça mistério, o registro do carro serve como mais um passo para sua vinda ao nosso país. (Motor 1/Nicolas Tavares)