Consórcio deve continuar em alta este ano

AutoIndústria

 

Ao divulgar balanço parcial de 2017, que indica alta na venda de novas cotas tantos de veículos leves como pesados, a Abac, Associação Brasileira da Administradoras de Consórcio, previu números ainda melhores para este ano.

 

“A confiança demonstrada pelos consumidores e empresários de praticamente todos os setores da economia vêm aumentando e, assim, vislumbramos um 2018 melhor”, comentou na terça-feira, 30, o presidente executivo da entidade, Paulo Roberto Rossi.

 

Sem arriscar palpites quanto ao índice de expansão, disse que são vários os fatores que apontam para a aceleração dos negócios: “Certamente haverá espaço e oportunidades para investimentos em bens patrimoniais ou de bens móveis duráveis, bem como serviços de diversas naturezas, para os quais o consórcio poderá se tornar a melhor opção para realização pessoal, familiar ou até mesmo empresarial”.

 

O balanço divulgado na terça-feira, 30 pela Abac, refere-se ao período de janeiro a novembro de 2017. Foram comercializadas pouco mais de 1 milhão de novas cotas de automóveis e comerciais leves, com alta de 6,7% em relação às 971,3 mil do mesmo período de 2016. O segmento atingiu 3,47 milhões de participantes ativos, número 4,5% superior ao de um ano antes (3,32 milhões).

 

O desempenho no segmento de veículos pesados foi ainda mais positivo. Foram comercializadas 52,35 mil novas cotas de janeiro a novembro, ante as 45,8 mil dos primeiros onze meses de 2016, expansão de 14,2%. Os créditos comercializados no segmento de pesados também anotaram crescimento, de 24,5%, atingindo R$ 7,92 bilhões. O tíquete médio – valor desembolsado na hora da aquisição – subiu 12%, de R$ 139,6 mil para R$ 156 mil. Em novembro, o consórcio de caminhões, ônibus e afins atingiu 280,5 mil participantes ativos.

 

No segmento de veículos leves, o tíquete médio ficou estável em R$ 39 mil. A potencial participação das contemplações nas vendas do mercado interno foi de 28,6%, ou seja, quase 1/3 das transações relativas a automóveis e comerciais leves foram realizadas via consórcio. (AutoIndústria)