Honda: 20 anos em plena forma e no aguardo de mercado vigoroso

AutoIndústria

 

A Honda fechou os nove primeiros meses de 2017 com 96,5 mil veículos emplacados no mercado interno, equivalentes a 6,2% do mercado brasileiro de automóveis e que a coloca como a oitava marca mais vendida no Brasil.

 

Não deixa de ser desempenho para se comemorar, quando se sabe que a empresa não disputa o segmento de comerciais leves e, ainda assim, está apenas 1,7 ponto porcentual atrás da sétima colocada, a Renault. Consideradas somente as vendas de automóveis, a atual participação da Honda é de 7,2%, uma de suas melhores.

 

Integrante das chamadas newcomers, montadoras que desembarcaram aqui no transcorrer da década de 90 atraídas pelo crescimento vertiginoso do mercado interno à época, a Honda completou exatos vinte anos no último dia 6 de outubro, data oficial de inauguração da fábrica de Sumaré (SP) – até então todos os carros da marca vendidos no Brasil eram importados. O primeiro produto nacional foi a sexta geração do Civic.

 

Há vinte anos: fábrica para apenas 15 mil veículos por ano em zona quase rural.

 

A fábrica tinha capacidade inicial de 15 mil veículos ao ano, uma quase nada perto dos 550 automóveis que são produzidos diariamente agora – eram 400 por mês no início – e do total acumulado próximo de 1,7 milhão de unidades nessas duas décadas.

 

Além do pioneiro Civic, que já tem acumuladas mais de 690 mil unidades fabricadas desde então, hoje saem da linha de montagem também Fit, City, HR-V e WR-V. Das cerca de quatro centenas de trabalhadores que estavam em atividade no primeiro dia da unidade, agora são 3,5 mil colaboradores.

 

No total de duas décadas, assegura a  Honda, foram investidos mais de R$ 4,7 bilhões na operação local de automóveis. Localizada em terreno de 1,7 milhão m2, são 225 mil m2 de área construída para estamparia, fundição, solda, pintura, injeção plástica, pintura, montagem e inspeção final de todos os automóveis. A planta ainda concentra a unidade Power Train, responsável pela fabricação de motores e transmissões.

 

Há três anos a empresa inaugurou no mesmo complexo seu Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Automóveis, “com o objetivo  viabilizar o desenvolvimento de modelos que atendam às demandas específicas do mercado brasileiro, além de aumentar o índice de nacionalização de componentes e tecnologias”. (AutoIndústria)