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A Ford está trabalhando para usar somente água reciclada na produção de seus veículos. A empresa anunciou que nos próximos quatro anos deve alcançar a meta de reduzir o consumo de água potável em 72% e, a partir de 2020, zerar completamente o uso nas suas fábricas no mundo. A empresa já obteve resultados expressivos de redução do consumo de água, com uma economia de 61% de 2000 a 2015.
“Muitas de nossas fábricas estão localizadas em regiões do mundo com escassez de água e estamos conscientes do seu uso responsável”, diz Bruce Hettle, vice-presidente de Manufatura Global e Relações Trabalhistas. “Nosso objetivo é garantir um fornecimento estável de água para nossas instalações e para as comunidades locais, trabalhando em conjunto com elas.”
A próxima meta equivalerá a uma redução de quase três quartos no volume de água consumido desde a virada do milênio. De toda a água do planeta, menos de 1% está disponível para consumo humano, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). Os restantes 99% são água salgada dos oceanos, água congelada nos polos ou em locais inacessíveis para uso.
A Ford economizou mais de 38 bilhões de litros de água de 2000 a 2015, o suficiente para encher mais de 15.000 piscinas olímpicas. E conquistou essa meta em 2013, dois anos antes do programado. Essa redução foi obtida com a ajuda de novas tecnologias em áreas como usinagem e pintura e também de gerenciamento, com a medição de consumo em tempo real. A empresa também faz avaliações contínuas para buscar novas oportunidades de economia.
Pioneirismo
A Ford iniciou o seu plano global de redução de consumo em 2000, com o lançamento da Iniciativa Global de Gerenciamento de Água. A estratégia da empresa está alinhada com os princípios do CEO Water Mandate, iniciativa público-privada lançada em 2007 pela Secretaria Geral das Nações Unidas.
“A Ford reconhece o direito humano à água”, diz Kim Pittel, vice-presidente de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Engenharia de Segurança da Ford. “A meta de zerar o uso de água potável nos processos industriais e a adesão ao programa da ONU mostram esse compromisso. Além de reduzir o uso de água nas nossas instalações, estamos compartilhando essas práticas com os fornecedores e multiplicando o seu impacto”. (Portal CIMM)