Coisas de Agora
O Volkswagen Jetta está completando dez anos à venda no mercado brasileiro. Com mais de 90 mil unidades comercializadas no País desde que chegou às lojas (em setembro de 2006), o sedã médio sempre foi referência em termos de inovação, tecnologia e esportividade entre os sedãs médios.
O Jetta que estreou no mercado brasileiro há dez anos foi apresentado mundialmente ao público em janeiro de 2005 durante o Salão do Automóvel de Los Angeles, nos Estados Unidos. Em sua quinta geração, o modelo era produzido pela Volkswagen em Puebla, no México.
Com visual caracterizado pela predominância de elementos ovais, o Jetta media 4.554 mm de comprimento, 1.781 mm de largura, 1.461 mm de altura e 2.578 mm de distância entre eixos. O porta-malas tinha capacidade para 527 litros. No Brasil, o modelo era oferecido em versão única de acabamento, equipada com motor 2.5l, de cinco cilindros, com 150 cv e transmissão automática de seis marchas com função Tiptronic (uma exclusividade entre os seus concorrentes diretos). A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 9,6 s e a velocidade máxima era de 205 km/h. Resultado: sucesso absoluto de aceitação junto ao cliente brasileiro. O primeiro lote (composto por 400 unidades) do Jetta importado para o Brasil foi vendido em apenas dez dias.
Em outubro de 2007, o Jetta ganhou ainda mais potência e torque, passando a contar com 170 cv – 20 cv adicionais graças a melhorias no coletor de admissão, que gerou também uma reprogramação da ECU (central eletrônica de gerenciamento do motor). O torque passou de 23,27 kgfm (228 Nm) a 3.750 rpm para 24,5 kgfm (240 Nm) a 4.250 rpm. Resultado: mais esportividade e prazer ao dirigir.
Com esses ganhos, a aceleração de 0 a 100 km/h do Jetta passou a ser feita em 8,9 segundos – a velocidade máxima, controlada eletronicamente, foi mantida. Com amplo conteúdo de equipamentos de série, o Jetta – além de ter um dos melhores desempenhos entre os sedãs médios – também era o único de sua categoria a oferecer ar-condicionado eletrônico de duas zonas de resfriamento.
No Salão do Automóvel de São Paulo de 2010, a Volkswagen mostrou a nova geração do Jetta. A novidade, que chegou ao mercado nacional em março de 2011, estabeleceu um novo patamar na categoria. E o mercado reconheceu isso. As vendas do sedã dispararam no País, passando de 4.000 unidades em média para 15 mil unidades anuais.
A sexta geração do sedã trouxe grandes avanços tanto em conceito como no design. Por falar nisso, o brasileiro José Carlos Pavone (atualmente à frente da área de Design da Volkswagen do Brasil) foi o responsável pelo design do modelo. Nunca antes houve um Jetta tão grande: o novo modelo media 4,64 metros de comprimento, 1,45 m de altura e 1,78 m de largura. Ou seja: nove centímetros mais longo do que a versão anterior. O porta-malas acomodava 510 litros.
O aumento da distância entre eixos do novo Jetta possibilitou uma disposição do banco traseiro mais confortável. Em relação ao modelo anterior, o espaço para as pernas aumentou em 6,7 cm, atingindo 96,7 cm.
Com design mais retilíneo, a novidade era oferecida em duas versões. A Highline, equipada com motor 2.0 TSI com 200 cv e transmissão DSG de dupla embreagem e seis marchas, era a opção mais potente da categoria. Com foco na relação custo-benefício, a versão Comfortline contava com motor 2.0 Total Flex com até 120 cv e transmissão automática de seis marchas ou manual de cinco.
Para a segurança dos ocupantes, o Jetta conta com até seis airbags, apoios de cabeça e cintos de segurança com três pontos de fixação para todos os ocupantes, farol com luz diurna (no caso de faróis bixenônio), sinais de advertência em caso de acidente e alerta para afivelar o cinto de segurança. Além disso, o modelo vem equipado com freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem) e BAS (sistema de assistência à frenagem), além dos controles eletrônicos de tração (ASR) e de estabilidade (ESC)
Em 2011, o Euro NCAP e o Australian NCAP certificaram o Jetta com a nota máxima em segurança. Além disso, o sedã também foi nomeado como “Top Safety Pick” pela organização americana IIHS (Insurance Institute for Highway Safety). Em 2013, o modelo foi reconhecido com cinco estrelas pelo Latin NCAP, uma organização de defesa do consumidor da América Latina.
Em abril de 2014, a Volkswagen promoveu, no Salão Internacional de Nova York, nos Estados Unidos, a apresentação mundial da versão do Jetta para o mercado americano, completamente redesenhada e com a engenharia atualizada.
Com novos sistemas de assistência, o Jetta ficou ainda mais seguro. Em setembro daquele ano, o Novo Jetta vendido nos Estados Unidos, na versão equipada com o sistema de Alerta de Colisão Dianteira (Forward Collision Warning), foi classificado como “Top Safety Pick+” pela organização americana IIHS (Insurance Institute for Highway Safety – Instituto das Seguradoras para Segurança Viária).
Com engenharia avançada, o Novo Jetta foi mostrado no Brasil no Salão do Automóvel de São Paulo, em 2014, com visual renovado na dianteira e na traseira, aprimorando seu desempenho aerodinâmico. A nova grade, atravessada por três frisos, passa a ser alinhada com os novos para-choques e faróis opcionais bixenônio com luzes diurna de LED.
O Novo Jetta Highline é equipado com motor 2.0 TSI de 211 cv (11 cv a mais em relação ao modelo anterior) e manteve a transmissão automática DSG com dupla embreagem e seis marchas. Graças a esse conjunto, o sedã tem números de desempenho dignos de modelos esportivos: 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e velocidade máxima de 241 km/h.
A novidade começou a chegar às concessionárias da marca no Brasil em fevereiro de 2015, época em que o sedã já acumulava mais de 14 milhões de unidades comercializadas no mundo desde 1979. Além do novo visual e de mais itens de tecnologia, o Novo Jetta marcou a estreia da versão Trendline, de entrada, no País.
Em janeiro de 2016, a Volkswagen anunciou a chegada do Jetta equipado com motor 1.4 TSI de 150 cv, combinado à transmissão automática de seis marchas com função Tiptronic. O motor 1.4L TSI, da família EA211, é um dos mais avançados da Volkswagen no mundo e chegou para substituir o 2.0 aspirado (da família EA113), que equipava as versões Trendline e Comfortline. Com isso, todo o portfólio da linha Jetta passou a contar com motores com a tecnologia TSI.
Além do motor, o Novo Jetta 2016 passa a contar de série em todas as versões com itens como direção elétrica, controle de estabilidade, bloqueio eletrônico de diferencial. Outra novidade é a oferta da transmissão manual de seis marchas para a versão Trendline.
Os números provam na prática os benefícios do downsizing (redução da cilindrada, com excelente desempenho). O Novo Jetta com o motor 1.4L TSI tem 150 cv na faixa de 5.000 rpm. O torque máximo é de 25,5 kgfm já disponíveis a 1.500 rpm. Ou seja: um motor 30% menor em cilindrada, porém com 25% a mais de potência e 38% a mais de torque em comparação ao 2.0 aspirado utilizado anteriormente.
O motor 1.4L TSI pode ser combinado à transmissão manual de seis marchas ou à transmissão automática de seis velocidades com função Tiptronic (que permite ao motorista efetuar as mudanças manualmente, por meio da alavanca de câmbio ou por aletas no volante). Independentemente da transmissão, o Novo Jetta equipado com o motor 1.4 TSI acelera de 0 a 100 km/h em 8,6 segundos e alcança 203 km/h de velocidade máxima.
E mais: todas as versões do Novo Jetta passam a contar, de série, com o sistema de infotainment mais inovador do mercado. O Volkswagen App-Connect, disponível para as versões Comfortline e Highline, permite espelhamento do smartphone com as plataformas MirrorLink (sistemas Android), Carplay (compatível com aparelhos com sistema Apple) e também com o sistema Android Auto. Esses sistemas proporcionam a reprodução e operação da tela do telefone celular, diretamente na tela do infotainment, como se fosse um espelho e sem comprometer a segurança na condução do veículo. (Coisas de Agora)