O Mundo em Movimento
As vendas na primeira quinzena, de menos de sete mil unidades por dia, dá uma dimensão da dificuldade que as montadoras estão enfrentando: é o pior desempenho desde janeiro de 2017 no mercado interno.
A maioria das marcas teve queda de vendas e perdeu pontos importantes no mercado. Diante desse quadro sombrio, algumas marcas, ao contrário, apresentaram crescimento expressivo este ano, sendo a Toyota a que mais aumentou a participação nas vendas totais: a japonesa ampliou o volume de vendas (de 118.155 para 119.537 de janeiro a agosto) e conquistou nada menos do que 2,2 pontos percentuais de participação, passando de 7% para 9,2%.
A Hyundai, mesmo vendendo um volume inferior (129.042) no período janeiro-agosto do ano passado (135.802), também teve um aumento expressivo de participação, crescendo de 8% para 9,9%, isto é, um aumento de 1,9pp. A GM também aumentou participação, conquistando 1,2 pontos, embora tenha vendido 44 mil carros a menos.
Nissan, Renault, Honda, Peugeot, entre outras, tiveram aumento de participação (menos expressivos), também com volume de venda menor.
Fiat (-2,9 pontos percentuais), Volkswagen (-2,9pp) e Ford (-1,9pp) foram as que mais perderam participação.
Já em relação a aumento do volume de vendas, a Jeep foi a marca que mais cresceu, com aumento de 110%: foram licenciados 35.621 carros da marca, contra 16.898 de janeiro a agosto do ano passado. As superluxuosas Jaguar (+77%) e Porsche (+36,4%) também tiveram aumentos expressivos.
Percentualmente, as chinesas JAC e Chery foram as que mais perderam. A JAC vendeu apenas 1.834 unidades este ano, contra 3.750 no já difícil 2015 (janeiro a agosto), ou seja, uma queda de 51%, e a Chery teve queda 60%, caindo de 3.813 para 1.529 unidades este ano. (O Mundo em Movimento/Joel Leite)