Mercedes-Benz e Volkswagen têm participação no PPE prorrogado

Agência Brasil

 

A fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo-SP e as quatro da Volkswagen em São Bernardo do Campo, São Carlos, Taubaté-SP e São José dos Pinhais-PR, tiveram o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) prorrogado a partir da autorização concedida pelo Ministério do Trabalho a 23 empresas. Entre elas Rassini NHK e Grammer do Brasil, que junto com a Mercedes-Benz, foram as primeiras do setor a aderir ao programa, criado em julho do ano passado.

 

Segundo o ministério, o PPE já beneficiou até agora 55,9 mil trabalhadores no País, cujos repasses somam R$ 153,3 milhões em recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

 

Desde julho de 2015 o setor fabril concentra o maior número de solicitações de adesão ao PPE, com 72 pedidos, seguido do automobilístico, com 26. No total, 151 empresas solicitaram sua adesão, das quais 111 tiveram o termo confirmado. Outras 40 ainda estão em análise.

 

Ainda de acordo com o ministério do Trabalho, se todas as empresas conseguirem confirmar a adesão, o total de recursos investidos no programa chegará a R$ 160,4 milhões, beneficiando mais de 60 mil trabalhadores.

 

A adesão ao PPE permite às empresas reduzir a jornada de trabalho dos funcionários em até 30%, com complementação de 50% da perda salarial pelo FAT, limitada a 65% do maior benefício do seguro-desemprego. A empresa mantém o recolhimento dos encargos sociais, impostos e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

 

Atualmente, 21 mil pessoas que trabalham em montadoras estão sob o regime de PPE, segundo os dados mais recentes da Anfavea, associação das fabricantes. (Agência Brasil)