Produção de veículos sobe 15,2% em novembro ante igual mês de 2016, aponta Anfavea

O Estado de S. Paulo

 

As fabricantes de veículos instaladas no Brasil terminaram novembro com a produção de 249 mil unidades, alta de 15,2% em relação a igual mês do ano passado, mas queda de 0,3% na comparação com outubro, mostra balanço divulgado nesta quarta-feira, 6, pela Anfavea, associação que representa as montadoras. O volume, que corresponde ao melhor mês de novembro desde 2014, considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

 

Com o resultado, o ano de 2017 acumula a produção de 2,485 milhões de unidades, expansão de 27,1% sobre o volume registrado de janeiro a novembro de 2016. O desempenho se aproxima da projeção da Anfavea para o fechamento do ano, de crescimento de 25,2%, para 2,7 milhões de veículos fabricados.

 

Os chamados veículos leves, que somam os segmentos de automóveis e comerciais leves e representam mais de 90% do setor, atingiram 239,2 mil unidades produzidas no penúltimo mês de 2017, alta de 14,3% em relação a igual mês do ano passado, mas baixa de 0,4% ante o volume de outubro. No acumulado do ano, o avanço é de 27%, para 2,391 milhões de unidades.

 

Entre os pesados, foram 8,1 mil caminhões produzidos em novembro, alta de 52,6% ante igual mês de 2016, mas retração de 0,7% sobre o resultado de outubro. O segmento acumula avanço de 33,9% no ano até novembro, para 75,4 mil unidades.

 

No caso dos ônibus, as montadoras produziram 1,6 mil unidades no penúltimo mês do ano, avanço de 4,3% sobre o resultado de igual mês do ano passado e crescimento de 9% em relação ao mês anterior. No ano, o segmento acumula alta de 9,1%, para 19,3 mil unidades.

 

Apesar do aumento da produção no setor automotivo, as montadoras cortaram vagas de emprego. Em novembro, as demissões superaram as contratações nas montadoras e levaram à perda de 413 postos de trabalho. Por outro lado, considerando os últimos 12 meses, o saldo é positivo, com a criação de 3.078 vagas. Com isso, o setor conta hoje com 126.349 funcionários, alta de 2,5% em relação ao nível de novembro do ano passado. (O Estado de S. Paulo/André Ítalo Rocha)