AutoIndústria
A Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, divulgou nesta segunda-feira, 27, balanço do sistema em 2024 e projeções para este ano. O presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi, estima expansão de 10% para veículos pesados, 6% para os leves e 2,0% para as motocicletas.
Na sua avaliação, 2025 será um ano de superação de desafios, com alguma desaceleração da economia por causa dos juros maiores, porém com redução do desemprego.
Com projeção de alta maior este ano, o segmento de pesados foi destaque negativo no consórcio em 2024. Registrou queda de 25% na venda de novas cotas, com as adesões – que tinham chegado a 310,4 mil em 2023 – limitando-se a 232,9 mil. O volume de crédito comercializado baixou 6,5%, para R$ 43,7 bilhões.
Em contrapartida, o tíquete médio do segmento que contempla caminhões, ônibus e implementos rodoviários foi o que mais subiu. Elevação de 31,7%, de R$ 118,9 mil para R$ 248,8 mil.
No caso dos veículos leves, o número de participantes cresceu 8,3% no ano passado, atingindo 4,84 milhões de consorciados. A venda de novas cotas teve pequeno acréscimo de 2,9%, com 1,75 milhão de adesões.
O tíquete médio também expandiu pouco, só 3%, passando de R$ 59,5 mil para R$ 61,3 mil. O total de créditos comercializados chegou a R$ 116,2 bilhões, alta de 11,4% sobre a cifra de R$ 104,3 bilhões do ano anterior.
Motos
O consórcio de motocicletas, que registra o segundo maior volume de participantes ativos, terminou 2024 avançando em todos os indicadores. Entre os destaques estiveram o tíquete médio, os créditos comercializados e os concedidos.
Os quase 700 mil consorciados contemplados, acumulados de janeiro a dezembro, corresponderam à potencial compra de 37,1% do mercado interno, que totalizou 1,87 milhão de unidades comercializadas, segundo dados da Fenabrave.
O número de participantes ativos subiu 5,6%, de 2,87 milhões para 3 milhões, e a venda de nova cotas evolui 4,7%, com 1,33 milhão de adesões. O volume de créditos vendidos saltou 12,5% para R$ 22,95 bilhões, enquanto o tíquete médio subiu 6,7%, de R$ 18,52 mil para R$ 19,77 mil. (AutoIndústria)