Consórcio de veículos movimenta mais de R$ 125 bilhões no ano

AutoIndústria

 

A venda de novas cotas de veículos teve evolução inexpressiva no acumulado até agosto, de apenas 1,4%, com 2,2 milhões de adesões este ano.

 

Mas como houve alta nos tíquetes médios doa consórcio de veículos leves, pesados e também de motocicletas, o total de créditos comercializados cresceu 10,7%, de R$ 113,2 bilhões para R$ 125,5 bilhões no comparativo interanual.

 

Segundo dados divulgados pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, nesta terça-feira, 24, houve avanço de 4% no acumulado de consorciados contemplados, com cerca de R$ 50 bilhões potencialmente injetados no mercado automotivo, valor 18,4% maior do que o registrado nos primeiros oito meses de 2023.

 

Dos 8,56 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 54,9% pertencem ao grupo de veículos leves, 35,4% contemplam motocicletas e 9,7% são interessados na aquisição de caminhões, ônibus e implementos rodoviários.

 

Por segmento, o que teve maior elevação no tíquete médio – de 39,6% – foi o de pesados, que passou de R$ 137,23 em agosto do ano passado para R$ 191,60 em idêntico mês deste ano.

 

Os demais segmentos também evoluíram acima da inflação, mas em índices menores, de 8,4% no caso dos leves – cujo tíquete médio passou de R$ 58,18 ml para R$ 63,06 mil – e de 7,2% nas motos, de R$ 18,09 mil para R$ 19,39 mil.

 

“Passados dois terços do ano, o sistema de consórcios continuou sua trajetória de boas performances”, comenta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac. “O principal destaque, considerando todos as categorias, foi o recorde mensal de adesões registrado em agosto, que atingiu 481,42 mil vendas em cotas de veículos, imóveis, eletrodomésticos e serviços”.

 

Na avaliação do executivo, o bom desempenho do consórcio reflete a crescente conscientização sobre educação financeira: “São pessoas físicas ou jurídicas que, ao focar suas projeções futuras, usufruem do sistema de consórcio sem arcar com o ônus dos juros, com equilíbrio orçamentário e exercendo seus compromissos financeiros com tranquilidade”, complementa Rossi. (AutoIndústria)