No Brasil em 2025, Omoda C5 ganha novo visual no mercado internacional

Motor 1

 

Apresentado no mercado internacional em 2022, o Omoda 5/C5 acaba de estrear atualizações dentro da chamada reestilização de meia-vida. As novidades são concentradas especialmente na dianteira e incluem grade redesenhada (continua sem moldura, mas elementos internos revisados), para-choque com abertura ligeiramente mais ampla e arranjo interno dos faróis revisado.

 

Além disso, a placa que conecta os DRLs muda de cromada para preta e agora traz a inscrição ‘Omoda’, que antes ficava posicionada diretamente no capô. No mais, a marca atualizou a paleta de cores e passa a oferecer novas opções de pintura para a carroceria. A traseira e o interior ainda não foram revelados, mas também devem trazer novidades. O facelift será lançado em mercados onde o C5 já é vendido desde 2022, o que inclui Rússia e México.

 

No mais, o modelo continua com 4,40 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,58 m de altura e 2,63 m de entre-eixos. Dependendo do mercado onde é oferecido, pode ser adquirido em variantes híbrida ou elétrica. No Brasil, a Chery confirmou desde o início de agosto que lançará em 2025 as marcas Omoda e Jaecoo. O C5 será um dos primeiros modelos do portfólio e chegará por aqui com visual original.

 

A estratégia anunciada inclui a abertura de pelo menos 50 concessionárias em todo o país e fechamento de acordos com parceiros nacionais. Para a primeira fase do projeto, incluindo branding e demandas iniciais, estão previstos R$ 200 milhões em investimentos. Omoda e Jaecoo dividirão as mesmas lojas e toda a operação será própria – ou seja, sem relação com o grupo CAOA (que segue como parceiro apenas da marca Chery).

 

As vendas serão iniciadas com veículos importados, mas a ideia é estabelecer produção nacional em um segundo momento. Nesse ponto, a ideia é fazer do Brasil plataforma de exportação para toda a América do Sul. Quando iniciadas, as atividades fabris serão baseadas em regime de CKD e o modelo escolhido para ganhar cidadania brasileira será o que alcançar maior volume de vendas na fase inicial como importado. (Motor 1/Dyogo Fagundes)