Compras do Iveco Group na América Latina crescem 5% em 2024, para R$ 6 bilhões

AutoIndústria

 

O orçamento das compras do Iveco Group na região da América Latina somou em torno de R$ 6 bilhões, valor 5% maior em relação ao ano passado. A maior parte, 70%, representou demanda da fabricante por componentes e serviços de parceiros nacionais, dos quais 25% negociados com fornecedores de Minas Gerais, estado onde está instalada a unidade de Sete Lagoas, sua maior fábrica.

 

Segundo George Ferreira, diretor de Compras do grupo para a América Latina, o aumento reflete o bom momento pela qual passa empresa e contínuo esforço de ampliar o índice de nacionalização de veículos e motores que, calcula, estar no patamar de 70%.

 

“Ainda estamos em fase de planejamento para 2025. Mas a estimativa preliminar em vista do crescimento que esperamos, o valor de compras deverá crescer de 10% a 15%.”

 

Ferreira conta que ano passado, em função até do Proconve P8, o plano de nacionalização da empresa localizou componentes de motor, chicotes elétricos e acabamentos internos e externos.

 

“Trabalhamos avaliando as oportunidades. A estimativa para o ano que vem é de aumentar o conteúdo nacional em mais 5% com itens para motor, peças de acabamentos e até mesmo produção de estampados.”

 

De acordo com o diretor, o Iveco Group encaminha plano de aumentar a produção em até 20% na região, sobre as 16 mil unidades produzidas no ano passado, além de dobrar os volumes do caminhão S-Way, hoje ao ritmo de 20 unidades/dia em Sete Lagoas. “Ainda buscamos os 10% de participação no mercado brasileiro e aceitação do S-Way pelo mercado nos favorece o crescimento.”

 

Para suportar os planos, o grupo inicia fase de contratação de 145 pessoas até o fim do ano para Sete Lagoas, hoje com quadro em torno de 3,5 mil funcionários.

 

Ferreira conta ainda que também a unidade fabril de Córdoba passará por ajustes com férias coletivas ainda neste mês para se adequar a uma maior demanda que virá. “O estoque está sendo reduzido com a retomada do transportador argentino e de mercado como o do Chile, da Colômbia e do Peru”. (AutoIndústria/Décio Costa)