Transporte Moderno
Alguns dias após o lançamento dos seus dois novos caminhões extrapesados da linha Atego, 1933 4×2(cavalo mecânico) e o 3133 6×4 (fora de estrada), a Mercedes-Benz já registrou vendas de 430 unidades, sendo 250 do modelo 2133 e 180 do modelo 1933.
Esse volume expressivo de vendas em pouco tempo reflete a demanda contínua de clientes que, há anos, solicitavam à marca veículos específicos para operações de construção civil e distribuição “milk run”, em que o veículo realiza múltiplas paradas em um circuito fixo ou planejado.
De acordo com o vice-presidente de vendas, marketing, peças e serviços da montadora, Jefferson Ferrarez, não foram necessárias campanhas promocionais para atrair o interesse do mercado, pois esses produtos já eram aguardados pelos clientes.
Das vendas do Atego 3133, 50% foram destinadas às transportadoras que atuam no setor de construção civil, enquanto o restante foi adquirido por empresas de mineração. Por sua vez, as vendas do Atego 1933 foram majoritariamente para empresas que realizam transporte tipo milk run.
Ferrarez informou que a projeção da Mercedes-Benz é vender cerca de 1.000 unidades do Atego 3133 até dezembro, com aproximadamente 60% desse total voltado para o setor de construção civil. O Atego 1933 deve atingir cerca de 500 unidades, com foco principal em operações de logística e distribuição regional. Além disso, a Mercedes-Benz está em negociação com empresas de e-commerce para fornecer o modelo Atego 1933, conforme revelou Ferrarez ao portal Transporte Moderno.
Com os dois modelos, a marca de origem alemã passa a oferecer 13 opões para essa família, entre caminhões médios, semipesados e extrapesados. Segundo informou a fabricante, os lançamentos chegam para substituir os antigos Axor. O Atego 1933 tem preço sugerido de R$ 730 mil e o Atego 3133 de R$ 830 mil.
Participação de vendas
A família Atego é a maior da marca que também oferece os caminhões leves e médios da linha Accelo, os extrapesados on-road e mix-road Actros e os extrapesados off-road Arocs. Conforme Ferrarez, 40% das vendas de caminhões Mercedes-Benz no Brasil”, afirma Jefferson. Com relação a participação de vendas desses caminhões, o executivo explica que a marca alcançou 28% no primeiro semestre de 2024, com mais de 3.700 unidades emplacadas.
A expectativa é que os novos dois modelos contribuam mais para o aumento de participação. Segundo Ferrarez, o Atego1933, por exemplo, que substitui o Axor 1933, tem potencial para, pelo menos, 30% da fatia de vendas. Seja como for, o executivo revelou ainda que há expectativas para que a família Atego aumente ainda mais com novos modelos que devem ser lançados em breve. (Transporte Moderno/Aline Feltrin)