AutoIndústria
O Top 10 do ranking das marcas mais vendidas no País é sempre destaque na mídia e nas análises das consultorias especializadas por ocasião da divulgação do balanço de vendas do mês.
Nessa lista mais restrita, a principal mudança no primeiro trimestre deste ano, conforme já amplamente divulgado, é a entrada da chinesa BYD na 10ª colocação. Mas há movimentos relevantes na segunda parte do bloco, onde estão as marcas de luxo, aquelas de menor volume pelo tipo de produto que oferecem.
A Fenabrave, responsável pela consolidação dos dados do mercado interno, mantém 21 marcas em seu ranking das mais vendidas no Brasil, incluindo as com produção local e as restritas a importações.
No comparativo do primeiro trimestre deste ano com idêntico período de 2023, saíram Kia e Porsche da listas das 21 para entrar BYD e GWM, ambas chinesas e operando exclusivamente, ao menos por enquanto, com eletrificados importados.
Voltando ao Top 10, o lugar hoje da BYD era ocupado no início de 2023 pela Citroën, atualmente na 14ª posição. As demais são as mesmas marcas como algumas mudanças de ordem, como é o caso da Volkswagen que tirou da GM a vice–liderança.
A Toyota se mantém em 4º no comparativo dos trimestres e a Hyundai em 5º. A Renault subiu da 7ª para a 6º posição e a Jeep fez movimento contrário. Nissan e Honda, nessa mesma ordem em 2023 e 2024, e a BYD, que entrou na seleta lista das dez marcas mais vendidas, fecham o Top 10.
Entre o 11º e o 15º lugar as mudanças foram mais significativas. Há um ano estavam nesse bloco a Peugeot, Ford, Caoa Chery, Mitsubishi e BMW. Este ano, entrou a Ram, agora 13ª colocada e com produção local em Goiana, PE, e saíram Mitsubishi e a BMW saíram.
A disputa é ainda mais acirrada entre a 16ª e a 21ª posições. A GWM – que sequer tinha vendas no Brasil no primeiro trimestre de 2023 (suas operações começaram em abril) – aparece em 2024 na 16ª colocação, ocupando o lugar da Ram, que subiu três degraus.
Em 2024, complementam essa lista da 16ª e a 21ª colocação a Mitsubishi, BMW, Volvo, Mercedes-Benz e Audi. No mesmo período do ano passado, as marcas situadas entre o 17º e 21º lugar eram Volvo, Mercedes, Audi, Kia e Porsche.
Vale notar que apesar de ter caído de posição, a BMW ampliou vendas em 11% no comparativo trimestral, de 2,9 mil para 3,2 mil. A Audi manteve estabilidade em torno de 1,4 mil veículos e Mercedes-Benz e Volvo reduziram volumes e perderam participaram no mercado de carros de luxo.
Balanço do primeiro trimestre de 2024 entre as 10ª e 21ª posições
Posição – marca – volume – participação
10º – BYD – 14.935 – 3,09%
11º – CAOA CHERY – 11.628 – 2,41%
12º – FORD – 8.217 – 1,70%
13º – RAM – 7.426 – 1,54%
14º – CITROEN – 6.808 – 1,41%
15º – PEUGEOT – 5.791 – 1,20%
16º – GWM – 5.736 – 1,19%
17º – MITSUBISHI – 4.735 – 0,98%
18º – BMW – 3.197 – 0,66%
19º – VOLVO – 1.606 – 0,33%
20º – M.BENZ – 1.585 – 0,33%
21º – AUDI – 1.390 – 0,29%
Balanço do primeiro trimestre de 2023 entre as 10ª e 21ª posições
Posição – marca – volume – participação
10º – CITROËN – 6.608 – 1,51%
11º – PEUGEOT – 5.757 – 1,32%
12º – FORD – 5.616 – 1,29%
13º – CAOA CHERY – 4.303 – 0,99%
14º – MITSUBISHI – 3.652 – 0,84%
15º – BMW – 2.883 – 0,66%
16º – RAM – 2.433 – 0,56%
17º – VOLVO – 2.111 – 0,48%
18º – M.BENZ – 1.741 – 0,40%
19º – AUDI – 1.364 – 0,31%
20º – KIA – 1.280 – 0,29%
21º – PORSCHE – 1.222 – 0,28%
(AutoIndústria/Alzira Rodrigues)